Artigos sobre Contabilidade https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/category/artigos-sobre-contabilidade/ Contabilidade Digital em São Paulo Wed, 26 Apr 2023 17:46:08 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2 https://mfconsultoriacontabil.com.br/wp-content/uploads/2022/04/xlogo.png.pagespeed.ic_.ky70ffJOcX-5.png Artigos sobre Contabilidade https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/category/artigos-sobre-contabilidade/ 32 32 Como evitar problemas fiscais no seu e-commerce: dicas práticas  https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/problemas-fiscais-no-ecommerce/ https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/problemas-fiscais-no-ecommerce/#respond Wed, 26 Apr 2023 17:46:08 +0000 https://mfconsultoriacontabil.com.br/?p=4256 Se você possui um e-commerce, sabe que a gestão fiscal é uma das partes mais importantes do negócio. Problemas fiscais podem trazer prejuízos financeiros e afetar a reputação da empresa. Por isso, é fundamental estar atento às obrigações legais para evitar sanções e problemas com a Receita Federal. Pensando nisso, elaboramos este guia com dicas […]

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Se você possui um e-commerce, sabe que a gestão fiscal é uma das partes mais importantes do negócio. Problemas fiscais podem trazer prejuízos financeiros e afetar a reputação da empresa.

Por isso, é fundamental estar atento às obrigações legais para evitar sanções e problemas com a Receita Federal.

Pensando nisso, elaboramos este guia com dicas práticas sobre como evitar problemas fiscais em seu e-commerce

São orientações importantes para manter a saúde financeira do seu negócio, garantir a conformidade fiscal e evitar dores de cabeça. Continue lendo e saiba mais!

O que é um e-commerce?

Um e-commerce (ou comércio eletrônico) é um modelo de negócio em que as transações de compra e venda de produtos ou serviços são realizadas pela internet. Ele funciona como uma loja virtual, em que os clientes podem navegar pelos produtos, fazer pedidos, pagar e receber a mercadoria sem sair de casa. 

Um comércio eletrônico pode ser operado por uma empresa exclusivamente virtual ou por uma empresa que também tenha lojas físicas. É uma opção cada vez mais popular e conveniente para os consumidores, que podem encontrar uma variedade maior de produtos, preços competitivos e conveniência na hora da compra.

Os e-commerces têm se tornado cada vez mais relevantes no cenário do comércio mundial, principalmente com o avanço da tecnologia e a popularização da internet.

O modelo de negócio permite que empresas de todos os portes e setores possam atuar no mercado digital, ampliando o alcance de seus produtos e serviços e se conectando diretamente com os consumidores.

Os benefícios do e-commerce para ambos os lados, seus principais benefícios para empresas, são: 

  • Ampliação do mercado, com a possibilidade de atender clientes em qualquer lugar do mundo;
  • Redução de custos operacionais, com a eliminação ou redução de despesas com aluguel de lojas físicas, equipe de vendas e outros gastos relacionados;
  • Melhoria na gestão de estoque, com a possibilidade de controlar de forma mais eficiente a quantidade de produtos em estoque e o fluxo de vendas;
  • Possibilidade de oferecer uma experiência personalizada de compra para cada cliente, por meio de estratégias de marketing digital e análise de dados;
  • Maior flexibilidade para testar novos produtos e serviços, sem a necessidade de investimentos significativos em lojas físicas.

Já para os consumidores: 

  • Comodidade de comprar de qualquer lugar ea qualquer hora, sem a necessidade de se deslocar fisicamente até uma loja;
  • Possibilidade de comparar preços e produtos de diferentes lojas com facilidade;
  • Acesso a promoções e descontos exclusivos;
  • Maior variedade de produtos disponíveis, sem limitações geográficas ou de estoque;
  • Opção de receber a compra em casa ou em outro local de escolha, com facilidade e praticidade.

Entretanto, para garantir o sucesso de um e-commerce, é necessário um planejamento estratégico bem elaborado, com foco em uma boa experiência do usuário, logística eficiente, atendimento de qualidade, segurança nas transações e estratégias de marketing digital

O investimento em tecnologia também é fundamental, tanto para a criação e manutenção da plataforma de venda, quanto para a análise de dados e aprimoramento constante da experiência do cliente.

Continue a leitura: Funil de venda: como aplicá-lo no seu e-commerce?

Qual a importância de uma contabilidade para e-commerce?

A contabilidade é fundamental para qualquer empresa, incluindo os negócios online. Em um e-commerce, a contabilidade visa garantir a conformidade fiscal, controlar as finanças e auxiliar na tomada de decisões estratégicas.

Uma contabilidade bem feita é essencial para evitar problemas fiscais, como atraso no pagamento de impostos, falta de emissão de notas fiscais e não cumprimento das obrigações acessórias. Além disso, a contabilidade ajuda a identificar despesas desnecessárias e a otimizar a gestão financeira.

Outra vantagem da contabilidade para comércios virtuais é que ela permite uma visão mais clara sobre o desempenho do negócio. Por meio de relatórios contábeis, é possível analisar os resultados e identificar pontos de melhoria, como aumento de vendas em determinado período ou aumento dos custos de produção.

Por fim, a contabilidade também contribui para evitar problemas fiscais no seu e-commerce por meio da influência nas tomadas de decisões estratégicas. Com base nas informações contábeis, os gestores podem definir ações para melhorar a rentabilidade do negócio, como investir em novas tecnologias ou reduzir custos de produção.

Sobre como evitar problemas fiscais no seu ecommerce: dicas práticas

Gerir um e-commerce exige muita atenção e cuidado, principalmente no que se refere a evitar problemas fiscais.

Porém, muitos empresários não têm conhecimento suficiente sobre o assunto e acabam 

cometendo erros que podem resultar em multas e sanções.

Para ajudá-lo a evitar esses problemas, separamos algumas dicas práticas que podem ser úteis em sua gestão fiscal. Confira:

Registre a empresa

A formalização de seu e-commerce é um passo importante para garantir a segurança jurídica do negócio e facilitar a operação no mercado.

Além das vantagens citadas, a formalização permite a participação em licitações, a obtenção de empréstimos e financiamentos, a possibilidade de contratação de funcionários de forma legal, entre outras oportunidades de crescimento, promovendo um indiscutível suporte  para evitar problemas fiscais no seu e-commerce.

Para registrar uma empresa, é necessário:

  • Escolher a natureza jurídica adequada;
  • Definir o objeto social;
  • Elaborar um contrato social;
  • Obter as licenças e alvarás necessários;
  • Obter o CNPJ;
  • Entre outras etapas.

É importante contar com a assessoria de profissionais especializados em abertura de e-commerces , que possam orientar sobre os procedimentos e documentações necessários a este modelo de negócio, que possui especificidades particulares. Algumas delas são:

  • Adequação à legislação do consumidor: é necessário adequar a loja virtual à legislação do consumidor, incluindo informações como prazos de entrega, formas de pagamento, política de trocas e devoluções, entre outros;
  • Obtenção de certificado digital: são obrigatórios para abrir um e-commerce no Brasil. O certificado digital é uma assinatura eletrônica que garante a autenticidade e a segurança das informações trocadas entre a loja virtual e os clientes, permitindo que as transações sejam realizadas de forma segura.

Conheça as obrigações fiscais do seu negócio

Cada tipo de e-commerce tem suas particularidades em relação às obrigações fiscais. É importante que você conheça as obrigações específicas do seu segmento e esteja em dia com elas. Alguns pontos importantes a serem considerados:

  • Apuração e recolhimento de impostos;
  • Emissão e escrituração de documentos fiscais;
  • Entrega de declarações fiscais;
  • Pagamento de contribuições previdenciárias;
  • Manutenção de livros contábeis e fiscais;
  • Cumprimento de obrigações acessórias.

Hoje em dia, existem diversas plataformas que auxiliam na gestão fiscal de um e-commerce. 

Elas automatizam processos importantes para o negócio. Utilizar uma plataforma pode ser muito útil para evitar erros e permitir que você evite os problemas fiscais no seu e-commerce.

Esteja atento às mudanças na legislação

As leis e normas fiscais podem mudar com frequência, o que exige que os empresários fiquem atentos às atualizações. 

Caso contrário, podem acabar cometendo erros sem saber. Uma dica é acompanhar as informações divulgadas pela Receita Federal e pelos órgãos reguladores do seu segmento.

Isso é fundamental pensando que o Brasil possui cerca de 46 novas regras de tributos a cada dia útil.

Tenha um contador de confiança

Obter o suporte de um contador é fundamental para manter a gestão fiscal de seu e-commerce em dia. Ele pode auxiliar na escolha do regime tributário mais adequado, realizar a apuração e pagamento de impostos e ajudar na elaboração das obrigações acessórias. 

Além disso, um contador de confiança pode ajudar a evitar problemas fiscais e oferecer orientações sobre como proceder em caso de fiscalização.

Atenção à tributação sobre o frete

A tributação sobre o frete é uma das principais dúvidas dos empresários de e-commerce

É importante saber que o valor do frete não está sujeito à mesma tributação que os produtos vendidos. Porém, é preciso estar atento à legislação específica do seu estado, já que as regras podem variar.

Fique atento ao prazo de entrega das obrigações acessórias

As obrigações acessórias são declarações que devem ser enviadas à Receita Federal e outros órgãos reguladores. 

Entre elas, podemos destacar:

  • Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (DIPJ);
  • Escrituração Contábil Digital (ECD);
  • Escrituração Fiscal Digital (EFD). 

É importante estar atento aos prazos de entrega, já que a falta de envio ou o envio fora do prazo podem gerar multas.

Mantenha uma boa organização financeira

Manter uma boa organização financeira é um aspecto fundamental para evitar problemas fiscais no seu e-commerce, independentemente do porte ou segmento de atuação. 

Além de ajudar a evitar problemas fiscais, a organização financeira permite uma gestão mais eficiente dos recursos da empresa, possibilitando a tomada de decisões estratégicas e o planejamento de investimentos de forma mais assertiva.

Para manter a organização financeira, é importante ter um controle rigoroso das entradas e saídas de dinheiro, mantendo registros atualizados e precisos das movimentações financeiras. 

Isso inclui a elaboração de um fluxo de caixa, que permite acompanhar o saldo disponível, as contas a pagar e a receber, os prazos de pagamento e recebimento e outros indicadores importantes para a gestão financeira

Realize a separação das vendas por estado

Em um negócio eletrônico, é comum realizar vendas para diversos estados do país. Para evitar problemas fiscais no seu e-commerce, é importante que você realize a segregação das vendas por estado para fins de cálculo dos impostos devidos.

Cada estado tem suas alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS), por exemplo, e é necessário calcular o valor devido para cada operação.

Tenha um plano de contingência

Mesmo seguindo todas as dicas apresentadas até aqui, é possível ocorrerem problemas fiscais em seu e-commerce

Por isso, é importante ter um plano de contingência para lidar com situações de fiscalização, por exemplo. 

Esse plano deve incluir informações sobre como proceder em caso de autuação, quais documentos devem ser apresentados, entre outros aspectos.

Quais são as soluções contábeis que uma contabilidade para e-commerce oferece?

Uma contabilidade para e-commerce oferece uma série de soluções importantes para as empresas que atuam no comércio eletrônico. Algumas das principais soluções que uma contabilidade especializada nesse ramo pode oferecer são:

Gestão financeira

A gestão financeira é um aspecto crucial para evitar problemas fiscais no seu e-commerce.

Nesse sentido, uma contabilidade especializada em e-commerce pode ajudar a empresa a gerenciar suas finanças de maneira mais eficiente.

Uma das principais vantagens de contar com a assessoria de uma contabilidade especializada em e-commerce é a possibilidade de ter acesso a tecnologias e ferramentas de gestão financeira específicas para esse segmento, tornando todo o processo simplificado e com menor possibilidade de erros.

Controle de estoque

O controle de estoque é outro aspecto fundamental para evitar problemas fiscais no seu e-commerce

Uma vez que a falta ou o excesso de produtos pode prejudicar a satisfação dos clientes e, consequentemente, afetar a reputação da empresa.

Nesse sentido, contar com o suporte de uma contabilidade especializada em e-commerce pode ser muito útil para monitorar o estoque de forma eficiente e evitar problemas nesse sentido.

Uma das principais funções da contabilidade especializada em e-commerce em relação ao controle de estoque é a elaboração de relatórios e análises que permitem acompanhar o estoque de produtos e identificar quais itens têm maior ou menor saída, quais estão próximos do prazo de validade ou quais precisam ser repostos com urgência.

Com base nessas informações, a contabilidade pode auxiliar a empresa na definição de estratégias de compras e reposições, buscando maximizar o giro de estoque e garantir a disponibilidade dos produtos mais procurados pelos clientes.

Planejamento tributário

O planejamento tributário é uma estratégia que visa a redução dos custos tributários da empresa, por meio da análise das normas fiscais e da identificação de oportunidades legais de redução de impostos e contribuições. 

Nesse contexto, a contabilidade especializada em e-commerce pode ser uma grande aliada, oferecendo suporte na elaboração e implementação de um plano eficiente para liquidação de tributos.

Uma das principais funções da contabilidade especializada em e-commerce em relação ao planejamento tributário é a análise detalhada da legislação fiscal e tributária, buscando identificar oportunidades de economia em relação aos tributos incidentes sobre as operações da empresa, tais como ICMS, IPI, PIS, COFINS, ISS, entre outros.

Tudo isso se dá a partir de análises diversas e bens embasadas, algumas dessas ações, incluem: 

  • Análise da legislação tributária;
  • Identificação dos tributos incidentes sobre as operações da empresa;
  • Escolha do regime tributário mais adequado;
  • Identificação de benefícios fiscais e incentivos;
  • Revisão da estrutura societária;
  • Análise da carga tributária sobre produtos e serviços;
  • Planejamento da carga tributária em operações de importação e exportação;
  • Análise das retenções na fonte;
  • Revisão de contratos e negociação de cláusulas tributárias;
  • Identificação de oportunidades de redução de impostos e contribuições.

Com esses e outros serviços, você terá todo o suporte necessário para evitar problemas fiscais no seu e-commerce.

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Conte com o suporte especializado da MF Consultoria Contábil!

Para evitar problemas fiscais no seu e-commerce é fundamental contar com o suporte de uma contabilidade especializada, que pode ajudar a empresa a manter suas obrigações fiscais em dia, evitar penalidades e contribuir para o sucesso do negócio. 

A MF Consultoria Contábil é uma empresa especializada em contabilidade para e-commerce, que oferece serviços personalizados e soluções tecnológicas para auxiliar a empresa a gerenciar suas finanças e cumprir suas obrigações fiscais de forma eficiente e segura.

Entre em contato e fale mais sobre nossas soluções!

Para saber mais sobre como a contabilidade pode ajudar o seu e-commerce a evitar problemas fiscais, acesse o nosso blog e siga-nos nas redes sociais. 

Leia Mais: Como a contabilidade para e-commerce ajuda na economia de impostos

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Quais os principais impostos do Brasil: federais, estaduais e municipais? https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/conheca-os-principais-impostos-do-brasil-a-nivel-federal-estadual-e-municipal/ https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/conheca-os-principais-impostos-do-brasil-a-nivel-federal-estadual-e-municipal/#respond Mon, 27 Mar 2023 21:19:58 +0000 http://blog.mfconsultoriacontabil.com.br/?p=458 O imposto é uma quantia em dinheiro (Reais), pagos por pessoas físicas e jurídicas ao Estado (níveis federal, estadual e municipal). O valor arrecadado é utilizado em melhorias para o bem comum, como investimentos em infraestrutura e em gestão. Uma curiosidade rápida: todo imposto é um tributo, mas nem todo tributo constitui um imposto. Em […]

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O imposto é uma quantia em dinheiro (Reais), pagos por pessoas físicas e jurídicas ao Estado (níveis federal, estadual e municipal). O valor arrecadado é utilizado em melhorias para o bem comum, como investimentos em infraestrutura e em gestão.

Uma curiosidade rápida: todo imposto é um tributo, mas nem todo tributo constitui um imposto. Em suma, o imposto é adicionado ao “bolo orçamentário”, ou seja, o valor será empregado em serviços universais, tais quais saúde e educação.

Já o tributo, que também é formado por taxas e contribuições, é destinado a atividades e grupos determinados ou implicam em uma contraprestação específica por parte do Estado.

O pagamento de tributos é fundamental para que se tenha uma boa gestão empresarial, colocando a empresa longe de problemas com o Fisco. Para isso, é importante saber mais a respeito de cada um dos impostos que incidem sobre a empresa.

Mas afinal, quais os principais impostos do Brasil? Considerando responder a essas e outras perguntas, nossos profissionais prepararam esse artigo para que você saiba quais são os principais impostos do Brasil, nos âmbitos federal, estadual e municipal.

Quais são os principais impostos federais do Brasil?

Existem 13 principais impostos do Brasil no âmbito federal que se aplicam a diversas esferas da área econômica brasileira, são esses:

  • Imposto de Importação – II;
  • Imposto de Exportação – IE;
  • Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;
  • Imposto sobre Operações Financeiras – IOF;
  • Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ;
  • Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF;
  • Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR;
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS;
  • Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE;
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL;
  • INSS;
  • Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS;
  • Programa de Integração Social ou Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS e PASEP.

Imposto de Importação (II)

O imposto sobre a importação de produtos é válido para pessoas físicas e jurídicas e se faz presente quando itens estrangeiros chegam em solo nacional. A entrega dos importados só é permitida após o pagamento do II, que é um tributo instituído pela União.

A arrecadação não é o único fato motivador para a instituição do Imposto de Importação, pois, através da incidência desse imposto, a regulação da balança fiscal brasileira acontece. 

Quanto à incidência do Imposto de Importação, o cálculo obedece à Taxa Externa Comum.

A partir dela, a aplicação do imposto se dá através do cálculo:

  • Imposto de Importação = TEC x Valor Aduaneiro

Imposto de Exportação (IE)

O Imposto de Exportação fica a cargo do gerenciamento pela União, que o institui e também o recolhe.

Sempre que há a saída de qualquer produto de origem nacional, o Imposto de Exportação é cobrado do agente – seja ele uma pessoa física ou pessoa jurídica.

Quem deve pagar o imposto é a pessoa que executa a saída do produto, seja ele matéria-prima, um produto acabado ou insumo para produção.

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Os contribuintes do IPI são os importadores, comerciantes ou arrematadores. Ele é destinado apenas aos donos de indústrias.

O valor do IPI acaba recaindo sobre o preço de produtos industrializados nacionais e importados. Ele também se aplica a itens de leilão (em caso de abandono ou apreensão).

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

Essa tributação recai sobre operações de câmbio, crédito, seguro, imobiliárias ou relacionadas a títulos. 

O contribuinte pode ser tanto a pessoa física quanto a pessoa jurídica: vai depender de quem está realizando a transação.

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

Esse tributo é referente à renda bruta de empresas, independentemente de tamanho e segmento.

As alíquotas do IRPJ são variáveis e estão relacionadas com o tipo de regime tributário em que a empresa optou.

Para a empresa optante pelo Simples Nacional, a alíquota do IRPJ é cobrada mês a mês em um imposto único a ser pago pela empresa, chamado DAS.

Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

Talvez um dos principais impostos do Brasil, o IRPF é um dos mais importantes impostos federais e incide na renda do trabalhador brasileiro. Sua alíquota varia conforme a renda, sendo que aqueles com renda inferior a R$1.903,98 estão isentos. Demais valores:

  • R$1.903,99 a R$2.826,65 à R$142,80 (7,5%);
  • R$2.826,66 a R$3.751,05 à R$353,80 (15%);
  • R$3.751,06 a R$4.664,68 à R$636,13 (22,5%);
  • Superior a R$4.664,68 com parcelas a partir de R$869,36 (27,5%).

Existem outras características resultantes em isenções, tais quais rendimentos relativos à aposentadoria, pensão ou reforma; pessoas que possuam AIDS, Alienação Mental; Cardiopatia Grave; Cegueira, entre muitas outras doenças listadas pelo governo.

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural é um dos principais impostos do Brasil, que se aplica sobre todas as áreas rurais, conforme previsto pelo artigo 153, inciso VI, da Constituição.

A apuração do ITR é feita anualmente e seu fato gerador é, justamente, a propriedade rural, quer seja nominal ao ocupante ou não. O cálculo do imposto é feito por toda a extensão da área da propriedade, se estiver fora de área urbana ou pertencente ao município.

Vale ressaltar que o ITR não incide sobre propriedades rurais onde a família ocupa, tomando como moradia e as explorando isoladamente, sem participação de terceiros e para sua própria sobrevivência, desde que o contribuinte não possua outra propriedade.

Da mesma forma, as áreas rurais ocupadas pelo caráter oficial de terra destinada à reforma agrária, ocupado por cooperativa ou por família, também não estão sujeitas à taxação.

Atualmente, também tramita um projeto de lei cujo objetivo é isentar do ITR propriedades rurais que tenham em suas instalações uma brigada de incêndio.

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

É cobrado de empresas de todos os segmentos e portes, com exceção das pequenas e microempresas registradas no Regime Simples Nacional.

A arrecadação é usada para financiamento de programas de seguridade social, como previdência social, saúde e assistência social.

A contribuição é baseada nos rendimentos anuais brutos da companhia, a depender do regime pelo qual ela opta, sendo os regimes cumulativo e o não cumulativo atualmente disponibilizados.

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE)

Essa contribuição incide sobre o gás natural, o petróleo e seus derivados, incluindo o combustível de automóveis.

Seus contribuintes são produtores, importadores e formuladores de combustível em território nacional.

Sua criação foi dada através da Lei de número 10.336, de 2001 e o imposto passou a incidir tanto na importação quanto na comercialização de qualquer combustível, em território nacional.

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

Sua tributação é baseada na renda líquida de empresas, podendo variar de 9% até 20% da receita de uma empresa, sendo instituída através da Lei de número 7.689 de 1988.

A tributação incide sobre as pessoas jurídicas brasileiras e os recursos acumulados por essa tributação são essenciais para os repasses realizados através da Seguridade Social aos contribuintes do INSS.

Através dessa taxação, financia-se a aposentadoria, os auxílios de saúde, de maternidade e todas as outras ações destinadas ao atendimento de saúde da população brasileira, incluindo a saúde pública. 

As regras para a aplicação da alíquota obedecem às mesmas que descrevemos no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.

INSS

Trata-se de um imposto conhecido popularmente e sua tributação é empregada no Instituto Nacional do Seguro Social. Criado em 1988, a principal função do INSS é a responsabilidade pela aposentadoria social.

Ele é cobrado de pessoas físicas e jurídicas. Descontado da folha de pagamento, a alíquota varia de 8% a 11%.

Aquelas pessoas que trabalham com um vínculo formal – com carteira assinada, em CLT – já sofrem o desconto do INSS na folha de pagamento e as taxas são automaticamente repassadas diretamente ao Instituto.

As pessoas que não têm vínculo formal de emprego também podem contribuir com o INSS e manter seus direitos igualmente assegurados.

O pagamento que essas pessoas físicas realizam é recolhido através de uma guia, que deve ser emitida no próprio domínio do INSS e qualquer pessoa, que possui um CPF e maior de 16 anos, pode fazer suas contribuições mensalmente.

Quem é MEI também recolhe o INSS, mas não da mesma forma que uma pessoa sem atividade profissional via CLT ou sem atividade profissional qualquer.

Através do pagamento do DAS-MEI, que é a taxa mensal que reúne impostos e contribuição com a previdência, o Microempreendedor Individual também constrói seu direito aos serviços do INSS.

Vale lembrar que as assistências fornecidas pelo INSS só têm cobertura depois de um ano de pagamentos regulares – e em dia – à previdência.

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

Conhecido pelos trabalhadores de carteira assinada, o FGTS é relativo à renda do profissional e o valor (8%) deve ser depositado pelo empregador, em uma conta na Caixa Econômica Federal.

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é uma taxa que visa a proteção do trabalhador que, uma vez demitido sem que haja qualquer motivação de justa causa, pode sacá-la diretamente de sua conta, na Caixa Econômica Federal.

Uma vez que um trabalhador tenha a sua carteira de trabalho, automaticamente tem também uma conta vinculada ao seu nome, que irá receber seus fundos de PIS e de FGTS, que funcionam, portanto, como uma poupança.

Assim, toda vez que o contrato de trabalho de um contribuinte do FGTS for extinto, o trabalhador poderá fazer o saque das cotas de FGTS referentes ao registro extinto, apenas.

Em outras ocasiões também é possível ter acesso ao FGTS, tais como:

  • Diagnóstico de doença grave;
  • Rescisão do contrato de trabalho motivado por acordo;
  • Aquisição ou reforma de moradia própria, por solicitação do contribuinte;
  • Saques emergenciais ou de aniversário, de acordo com publicações do Governo Federal.
  • Os fundos gerados pelo FGTS são utilizados para diversas finalidades, através do planejamento do Governo Federal, principal gestor desses fundos, como em investimentos em saneamento básico, infraestrutura em centros urbanos e, ainda, programas de moradia.

Programa de Integração Social ou Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP)

Conhecidos também como PIS e PASEP, respectivamente, são contribuições sociais realizadas diretamente por empresas do setor privado e do setor público em nome do trabalhador em sua conta social vinculada.

O arrecadamento dos PIS e do PASEP é direcionado para que sejam realizados os pagamentos de assistência ao trabalhador, como saques do abono salarial e financiamento de parte do seguro desemprego.

Os recursos do PIS e do PASEP são alocados no Fundo de Assistência ao Trabalhador, o FAT, e diferente do INSS e do FGTS, não são descontados da folha de pagamento do filiado aos programas.

Quais são os impostos estaduais?

Os principais impostos do Brasil no âmbito estadual podem variar bastante em sua instituição, e regras, visto que eles recebem esse nome porque são recolhidos pelos 26 estados brasileiros. 

Os principais impostos estaduais no Brasil, são:

Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

O ICMS é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços. Portanto, é um tributo que aplicado a toda e qualquer movimentação de mercadorias e prestação de serviços em solo brasileiro.

A cada vez que se compra alimento, eletrodoméstico, móvel, livro, qualquer coisa, se arrecada o imposto, que também é aplicado às atividades de transporte, seja intermunicipal, seja interestadual e também aos serviços de comunicação – Internet, telefone fixo, celular.

A política de cada estado consegue determinar o valor do ICMS que será recolhido em sua região, mas, sejam quais forem seus critérios para estabelece-lo, serão regulamentados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária.

Como o imposto tem o fato gerador associado à mudança de titularidade de algo – como quando um produto é vendido e tem a sua titularidade repassada a quem o comprou -, o ICMS é cobrado somente quando ocorre, via nota fiscal.

Impostos sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)

Esse imposto tem relação com heranças (quando causa mortis) e no caso de doações. Quando um bem ou título é transmitido, de um indivíduo para o outro, seja como doação ou após a morte, ele é cobrado e a alíquota varia de caso a caso.

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)

Ele incide sobre a propriedade de veículos automotores, do tipo carro, motores e motocicletas.

Seu valor tem relação com o preço do veículo na tabela FIPE e varia de estado para estado. A arrecadação é distribuída entre Estado (50%) e cidade onde o carro foi registrado (50%).

Ele pode ser pago de uma vez ou dividido em três parcelas.

Quais os principais impostos municipais?

Agora, seguindo a mesma lógica, vamos àqueles que são aplicados nos municípios e cidades.

Impostos sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI)

Ele também é conhecido como SISA em algumas cidades. O ITBI se aplica quando há uma transmissão de uma ou mais propriedades (imóveis) entre dois indivíduos.

Normalmente, esse imposto é pago pelo comprador da casa, mas tudo varia conforme a negociação. Podendo, também, variar de cidade para cidade, a alíquota é, em média, 2% sobre o valor do bem.

Impostos sobre Serviços (ISS)

O ISS é voltado para as empresas em geral, independentemente de segmento e porte. A alíquota mínima é de 2%, mas geralmente é de 5% em cima do valor da nota fiscal de cada serviço prestado.

É muito importante que você verifique se há a cobrança de ISS destinada à sua atividade profissional e qual a sua alíquota, em seu município.

O MEI, por exemplo, a depender da sua atividade profissional, já paga o ISS em alíquota única, em seu pagamento mensal do DAS MEI.

Aquelas empresas optantes pelo regime tributário do Simples Nacional também pagam o ISS em alíquota única, através do PGDAS-D.

Já as demais empresas pagam o ISS de forma mensal, conforme as alíquotas relacionadas às atividades profissionais que exercem.

Impostos sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

O IPTU incide sobre a propriedade de qualquer imóvel: casas, galpões, prédios e outros espaços.

Para saber o valor do imposto, há um cálculo para avaliar o imóvel em questão, onde são considerados o tamanho do terreno, o total de área construída e área não construída, qualificação (conforme o acabamento) e localização do terreno na cidade.

Conte com uma contabilidade para te auxiliar com a gestão tributária!

Agora que você já sabe quais são os principais impostos do Brasil, saiba que contar com uma contabilidade para te auxiliar com sua gestão tributária, é fundamental para que você tenha uma atuação assertiva, e esteja sempre em dia com seus impostos.

Esses profissionais, possuem a expertise necessária para lidar de forma assertiva com seus tributos, fazendo com que você esteja sempre em dia com seus impostos

Por isso, gostaríamos de apresentar a MF Consultoria Contábil!

Somos uma empresa que está desde 1999 buscando oferecer serviços contábeis de qualidade a partir de um time de consultores assertivos. Sendo assim, temos um time que conta com administradores, contadores, tributaristas, economistas e gestores de RH.

Entre em contato e saiba como podemos te ajudar!

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Leia mais: Recuperação de Créditos Tributários: O guia completo.

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Isenção de Imposto de Renda: veja quem terá isenção com nova tabela https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/isencao-do-imposto-de-renda/ https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/isencao-do-imposto-de-renda/#respond Thu, 16 Mar 2023 20:28:04 +0000 https://mfconsultoriacontabil.com.br/?p=4229 O início do ano traz consigo uma série de obrigações para pessoas físicas: matrícula escolar, IPVA, IPTU, e também o Imposto de Renda.  Essa é uma obrigação fiscal que recai sobre uma grande parcela da população. Para se ter uma ideia, no ano de 2022, a Receita Federal recebeu mais de 36 milhões de declarações.  […]

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O início do ano traz consigo uma série de obrigações para pessoas físicas: matrícula escolar, IPVA, IPTU, e também o Imposto de Renda

Essa é uma obrigação fiscal que recai sobre uma grande parcela da população. Para se ter uma ideia, no ano de 2022, a Receita Federal recebeu mais de 36 milhões de declarações

Entretanto, para os próximos anos esse número irá mudar, visto que o Governo aprovou mudanças na faixa de isenção de Imposto de Renda, aumentando o valor mínimo que recebe a isenção. 

Esse era um assunto que já estava em discussão há algum tempo, e que sempre causou dúvidas à contribuintes e declarantes. Portanto, para evitar dores de cabeça, e para que você entenda como se darão essas mudanças, preparamos esse artigo sobre a isenção do Imposto de Renda.

Continue a leitura e entenda melhor!

O que é o Imposto de Renda?

Antes de entender como funcionará a nova tabela com a isenção de Imposto de Renda, é preciso saber mais a respeito desse imposto. 

O Imposto de Renda é um tributo regulamentado pela lei n.º 9.250, de 26 de dezembro de 1995, cujo foco é onerar a renda de residentes brasileiros que tenham recebido um determinado valor no anterior ao seu recolhimento. 

Logo, ele onera todo o patrimônio de quem contribui para ele, sejam veículos, propriedades, bens, imóveis, dividendos, dentre outros. Além disso, suas alíquotas crescem a medida que os rendimentos da pessoa física também crescem.

Os recursos arrecadados pelo Imposto de Renda tem uma destinação específica, seguindo um padrão definido pela legislação, sendo 50% diretamente para os cofres da União, e os outros 50% distribuídos da seguinte forma:

  • 21,5% tem como destino o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE);
  • 25,5% para o Fundo de Participação dos Municípios;
  • 3% vai para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Atualmente, as alíquotas seguem uma faixa pré-definida pela legislação, a partir de 5 faixas de contribuição, sendo:

  • Faixa 1: rendimentos até R$1.903,98 mensais — isentos;
  • Faixa 2: rendimentos entre R$1.903,99 a R$2.826,55 — alíquota de 7,5%;
  • Faixa 3: rendimentos entre R$2.826,66 a R$3.751,05 — alíquota de 15%;
  • Faixa 4: rendimentos entre R$3.751,06 a R$4.664,68 — alíquota de 22,5%;
  • Faixa 5: qualquer valor acima de R$4.664,68 — alíquotas de 27,5%.

Essa é a faixa que está presente na legislação desde 2015, e que ainda vale para a Declaração de 2023, portanto, a taxa de isenção de Imposto de Renda seguirá esses valores. 

Detalharemos as principais mudanças na faixa de isenção de Imposto de Renda posteriormente.

Continue lendo: Imposto de Renda Pessoa Física 2023 — Tudo o que você precisa saber sobre.

Quem precisa declarar o Imposto de Renda atualmente?

Outra forma de saber se o contribuinte tem direito a isenção de Imposto de Renda, é preciso observar as regras que obrigam pessoas físicas que se encaixam nelas a declarar o seu imposto de renda.

A faixa de arrecadação é um ponto que também traz muitas dúvidas, visto que sempre existem discussões para mudar as regras sobre quem envia a declaração. Entretanto, para o ano de 2023, se você se enquadra em um dos requisitos abaixo, não terá direito a isenção de Imposto de Renda, e deverá enviar a sua declaração.

São eles:

  • Contribuintes com rendimentos tributáveis, acima de R$28.559,70 durante o ano de 2022;
  • Contribuintes com rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados na fonte que superam R$40 mil;
  • Contribuintes que receberam capital oriundo de alienação de bens;
  • Contribuintes com operações na bolsa de valores que superam R$40 mil;
  • Contribuintes, que até o último dia do ano, arrecadaram bens ou direitos superiores a R$300 mil;
  • Pessoas físicas que passaram a residir no Brasil no último ano;
  • Contribuintes que arrecadaram mais de R$142.798,50 oriundo de atividades rurais;
  • Contribuintes que desejam compensar prejuízos decorrentes de atividade rural em anos anteriores.

Em caso de enquadramento em qualquer um desses importantes requisitos, você terá que prestar contas junto à Receita Federal para não ter problemas com o seu CPF, multas, dentre outros.

Quem está isento do Imposto de Renda atualmente?

Como todo tributo, existem exceções que conseguem a isenção de Imposto de Renda. 

A principal regra para ter a isenção de Imposto de Renda diz respeito aos rendimentos mensais, ou seja: hoje, com tabela sem a alteração, quem recebe na faixa 1 de contribuição não deve pagar o imposto. 

Quem não se enquadra na lista de critérios acima também não deverá declarar e pagar o Imposto de Renda esse ano. 

Se você é dependente na declaração de Imposto de Renda de outras pessoas que faz a prestação de contas à Receita, com seus bens declarados em seu documento, também estará desobrigado a fazer o seu envio. 

Outro caso são Pessoas Físicas que tiveram bens ou direitos compartilhados sendo declarados pelo cônjuge, ou companheiro, e que não excedam o valor limite até 31 de dezembro.

Além disso, quem é portador de algumas doenças listadas na legislação também tem o direito à isenção de Imposto de Renda, como:

  • Tuberculose Ativa;
  • Contaminação por Radiação;
  • Doença de Parkinson;
  • Hepatopatia Grave;
  • Cegueira;
  • Alienação Mental. 
  • Neoplasia Maligna;
  • Doença de Paget em estados avançados;
  • Espondiloartrose Anquilosante;
  • Esclerose Múltipla;
  • Nefropatia Grave;
  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS);
  • Paralisia Irreversível e Incapacitante;
  • Mucoviscidose (Fibrose Cística).

Dessa forma, é preciso estar atento a esses critérios para evitar dores de cabeça e confusão, sobre quem tem direito ou não à isenção no tributo. 

Quem terá a isenção com a nova tabela?

No início de 2023, o Governo Federal anunciou que iria atualizar a faixa da tabela de isenção de Imposto de Renda, medida que irá fazer com que cerca de 13,7 milhões de contribuintes deixem de pagar o imposto. 

A taxa de isenção com a nova tabela subirá de R$1.903,98 para R$2.112,00, válido a partir de maio. Mesmo com o aumento do valor da isenção, quem ganha até R$2.640,00 não pagará o imposto. Isso irá acontecer devido ao reajuste de 10,92% que fará com que o Fisco prepare uma dedução simples de R$528,00, que permitirá que quem recebe até dois salários mínimos, ou seja, R$2.640,00 não precise pagar o imposto. 

A medida também irá diminuir o pagamento de quem recebe R$2.640,01 até R$5.000. Essas regras valerão a partir de maio, visto que ela serão estabelecidas por meio de uma Medida Provisória, e que, portanto, terá 120 dias para ser aprovada pelo Congresso. 

Além disso, a mudança, na tabela de isenção de Imposto de Renda, trará benefícios a trabalhadores, aposentados, pensionistas do INSS, e servidores públicos de todas as instâncias. Vale ressaltar que o desconto mensal do Imposto de Renda, realizado direto na fonte, não existirá mais. 

Essa isenção de Imposto de Renda também valerá para quem trabalha como autônomo, e isso, paga o imposto mensalmente individualmente. Esse profissional poderá tanto aplicar a dedução simples de R$528,00, como também escolher as deduções que já são previstas por lei. 

Entretanto, essas mudanças são válidas para a declaração do Imposto de Renda de 2024. Por isso, para o ano de 2023, entre os dias 15 de março e 31 de maio, os contribuintes que se enquadram nos critérios para a declaração deverão preencher e enviar o documento à Receita. 

A razão para isso é que o Imposto de Renda vale para os rendimentos do ano anterior ao seu recolhimento. Por isso, o recolhimento de 2023 vale para os recebimentos de 2022, o qual as mudanças nas regras não são aplicáveis. 

O que acontece ao não enviar a declaração?

Quem não recebe a isenção de Imposto de Renda deverá enviar entre os dias 15 de março e 31 de maio a sua declaração. 

Esse é processo burocrático e demorado, por muitas vezes, mas extremamente importante para que a pessoa física se mantenha em dia com suas obrigações fiscais e com o Fisco. 

Portanto, os contribuintes terão cerca de 60 dias para se organizarem e enviem a sua documentação para a Receita. Caso declarante, não envie o documento no prazo correto, pode sofrer algumas sanções. 

A primeira punição para quem não envia o Imposto de Renda é uma multa mínima de R$165,74, que cresce 1% ao mês, podendo chegar até 20% do valor do imposto devido. 

Em caso de multa, você deverá liquidar o valor devido num prazo de 30 dias corridos, para quem não incida juros no pagamento do Imposto. Caso você tenha restituição, a multa será descontada dela. 

Além da multa, quem não declara o Imposto de Renda pode:

  • Ter seu nome adicionado ao CADIN (Cadastro Informativo dos Crédito não Quitados de Órgão e Entidades Estaduais;
  • Ter o seu CPF adicionado como pendente de regularização. 

Um CPF que não está regular, impede a pessoa física de uma série de ações importantes, como:

  • Tirar um passaporte;
  • Fazer movimentações financeiras;
  • Ter o seu CPF suspenso;
  • Ter acesso ao Pix;
  • Obter linhas de crédito, seja por cartão, seja por empréstimo;
  • Assumir cargos públicos.

Além disso, em casos muito extremos, o declarante pode ser enquadrado no crime de sonegação fiscal pela falta de pagamento do Imposto de Renda. A pena para tal crime é detenção de seis meses a cinco anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo.

Como uma contabilidade te ajuda a declarar o Imposto de Renda?

Agora que você já sabe a importância da declaração e como funcionará as novas regras de isenção de Imposto de Renda

Para ter assertividade nesse processo, uma contabilidade é crucial para garantir o cumprimento de suas obrigações fiscais e tributárias enquanto pessoa física. 

Entender as minúcias do Imposto de Renda pode ser complexo, sendo uma tarefa que exige um conhecimento legal maior. Para isso, é preciso de tempo, o que durante a rotina cotidiana, de trabalho e obrigações pessoais, pode ser difícil de conciliar. 

Logo, ao contar com um profissional contábil, o declarante tem a garantia de segurança no processo de declaração, e evitar as diversas dores de cabeça que o não envio da declaração ou algum erro nos seus comprovantes. 

Errar na hora da apuração do imposto, não apenas pode fazer com que você perca benefícios, como o caso da isenção de Imposto de Renda, e fazer com que se caia na malha fina.

A malha fina é o conjunto de declarações que apresentaram divergências por diversas razões: preenchimento incorreto, rendimento incompatível ou fraudes. Uma contabilidade ajuda você a não cair na malha fina, mas caso isso aconteça ela também auxilia a fazer os trâmites necessários para consertar as inconsistências.

Caso o contribuinte não entre em contato para corrigir os dados errados, após cair na malha fina a multa pode ser de até 75% do valor do imposto, e ainda terá seu nome no CADIN, e o CPF irregular. 

Portanto, contar com uma contabilidade vai além de conseguir a isenção de Imposto de Renda. Por se tratar de um serviço que irá lidar com dados sensíveis da pessoa física, será fundamental que se encontre uma empresa de confiança para fazer a sua declaração de IR.

Conte com o suporte da MF Consultoria Contábil para lidar com sua declaração!

Agora que você já sabe como funcionará a isenção de Imposto de Renda com a nova tabela, conte com o suporte especializado da MF Consultoria Contábil!

Somos um escritório de contabilidade que tem como principal foco, o oferecimento de serviços contábeis a partir de consultores com experiência em diversos setores específicos para te auxiliar com as suas obrigações fiscais. 

Com o nosso suporte, você declara o seu imposto de renda despreocupadamente, sem que hajam inconsistências e nem perca o seu direito a restituição.

Entre em contato e saiba como podemos te ajudar!

Quer saber mais sobre contabilidade e gestão? Acesse nosso blog e nossas redes sociais

Leia Mais: Como declarar o Imposto de Renda MEI.

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Como declarar o Imposto de Renda MEI? https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/imposto-de-renda-mei/ https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/imposto-de-renda-mei/#respond Tue, 28 Feb 2023 11:30:00 +0000 https://mfconsultoriacontabil.com.br/?p=4220 No início de todo ano fiscal, é chegado o momento em que diversos contribuintes têm de enviar a sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Esse é um momento muito importante visto que é uma forma de se prestar contas para a Receita Federal. Logo, todos os que desejam estar em conformidade fiscal e […]

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No início de todo ano fiscal, é chegado o momento em que diversos contribuintes têm de enviar a sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.

Esse é um momento muito importante visto que é uma forma de se prestar contas para a Receita Federal. Logo, todos os que desejam estar em conformidade fiscal e ter o seu CPF regularizado devem estar em dia com essa obrigação. 

Em 2023, a Receita Federal espera o envio de 36 milhões de declarações. No entanto, mesmo com tantos contribuintes e o envio anual dessa declaração, existem diversas dúvidas a seu respeito. 

Um caso que merece especial atenção é o envio da declaração de Imposto de Renda MEI. Isso porque esse empresário, em seu cotidiano, lida sempre com a divisão entre pessoa física e pessoa jurídica. 

Sendo assim, o cumprimento dessa declaração pode ser complexo, visto que o empresário pode ter dúvidas a respeito de quando os seus ganhos pessoais terminam e começam o da pessoa jurídica. 

Considerando facilitar esse processo para Microempreendedores Individuais, nossos especialistas preparam esse artigo sobre como declarar o Imposto de Renda MEI. Por isso, leia-o com atenção.

O que é o MEI?

Regulamentado pela Lei Complementar 128/2008, o Microempreendedor Individual, também conhecido como MEI, é uma modalidade empresarial que tem como principal foco a facilitação da formalização de profissionais autônomos, trabalhadores informais e pequenos empreendedores. 

Ao se registrar como MEI, o profissional irá contar com uma série de benefícios, como o processo de abertura simplificado e completamente digital, um registro CNPJ e ainda tem acesso a direitos trabalhistas e da previdência social.

Ainda, o MEI poderá emitir notas fiscais agregando mais credibilidade a seus produtos ou serviços. No entanto, sua principal finalidade é o pagamento de impostos facilitado. 

Ao se formalizar como MEI, o profissional paga todos os seus impostos por meio de uma guia unificada, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), e com alíquotas menores. 

Por se tratar de uma forma simplificada de formalização de empresas, existem uma série de critérios para o empreendedor conseguir se enquadrar nele. Sendo:

  • Limite máximo de faturamento de R$ 81 mil por ano;
  • Contratação limite de um funcionário com remuneração de um salário mínimo ou piso salarial da categoria;
  • Sem abertura de filiais;
  • O empresário não pode integrar sociedade, nem ser proprietário ou administrador de outra empresa;
  • Não pode realizar atividades vinculadas a atividades de classe;
  • Contratação de apenas um funcionário com o recebimento de um salário mínimo ou piso da categoria. 

Agora que você já sabe o que é essa modalidade empresarial, continue nesse artigo e saiba mais sobre o Imposto de Renda MEI. 

Leia mais: MEI para ME: entenda quanto e como fazer a migração.

O que é o Imposto de Renda Pessoa Física?

O Imposto de Renda Pessoa Física é um tributo para todas as pessoas físicas, com domicílio no Brasil, que tenham recebido um certo número de rendimentos no ano anterior ao seu recolhimento, no caso do IRPF 2023, será o ano de 2022.

Logo, ele é um tributo que incide sobre a renda dos contribuintes, sejam elas:

  • Compras de propriedades;
  • Veículos;
  • Vendas de bens;
  • Dentre outros.

O seu recolhimento é progressivo, ou seja, quanto maiores os rendimentos e patrimônio da pessoa física, maior serão as alíquotas praticadas.

O Imposto de Renda é uma das principais formas de arrecadação da União, e os recursos são distribuídos em programas de transferência de renda, segurança e seguridade social. Sua distribuição segue os parâmetros da legislação, sendo:

  • 50% vai para a União;
  • 21,5% vai para o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE);
  • 25,5% para o Fundo de Participação dos Municípios;
  • 3% para programas de financiamento ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Nesse sentido, o Imposto ainda cumpre a função de prestação de contas, garantindo que você esteja conforme a legislação, mas vai além. 

Ele também apura se o contribuinte está pagando menos do que o necessário, nesse caso sendo necessário fazer o pagamento do valor devido em relação ao ano anterior. Por outro lado, em casos que existe o pagamento a mais, o contribuinte terá o direito de ter o valor que o estado lhe deve restituído. 

Ainda, as alíquotas praticadas variam a depender dos rendimentos mensais e anuais do contribuinte. 

Sendo assim, a legislação estabelece 5 faixas de contribuição com alíquotas crescentes, por exemplo:

  • Faixa 1: rendimentos até R$ 1.903,98 mensais — estão isentos;
  • Faixa 2: rendimentos entre R$ 1,903,99 a R$ 2.826,55 — pagam uma alíquota de 7,5%;
  • Faixa 3: rendimentos entre R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 — pagam uma alíquota de 15%.
  • Faixa 4: rendimentos entre R$ 3.751,06 a R$ 4.664, 68 — pagam uma alíquota de 22,5%;
  • Faixa 5: qualquer valor acima de R$ 4.664,68 — pagam alíquota de 27,5%.

Mas afinal, quem precisa fazer a declaração de Imposto de Renda MEI: Veja a seguir.

Continue a leitura: Emitir Nota Fiscal MEI: como uma contabilidade pode ajudar.

Quando declarar o imposto de renda MEI?

Todos os anos, existem discussões acerca da mudança de diversas normas relacionadas a quem está obrigado a fazer o envio da declaração. 

No entanto, para o ano de 2023, até o momento não houve mudanças aprovadas pelo governo. Além disso, o Microempreendedor deve declarar o Imposto de Renda MEI, sempre que se enquadrar nos critérios para o envio da declaração enquanto pessoa física.

Por essa razão, entre os dias 15 de março a 31 de maio, caso você se enquadre em um dos critérios citados abaixo, deverá fazer o envio do Imposto de Renda:

  • Quem obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
  • Quem virou residente brasileiro em qualquer mês de 2022;
  • Quem teve ganhou mais de R$ 40 mil em rendimentos isentos ou não tributáveis, ou tributados na fonte;
  • Quem obteve receita bruta anual decorrente de atividade rural em valor acima do limite de R$ 142.798, 50;
  • Quem planeja compensar prejuízos da atividade rural de anos anteriores do próprio ano;
  • Quem teve a posse ou propriedade de bens, ou direitos, inclusive terra nua, em 31 de dezembro, acima de R$ 300 mil;
  • Quem realizou operações em bolsas de valores;

Para você saber se enquadra ou não nos critérios, mesmo atuando enquanto pessoa jurídica, a separação de contas para a sua atuação profissional e de pessoa física é fundamental para facilitar essa apuração.

Quem está isento de declarar o Imposto de Renda?

Como todo tributo, existem exceções à sua declaração, sendo assim, antes de saber como declarar o Imposto de Renda MEI, é preciso entender em que situações se está excluído o pagamento. 

Caso você não se enquadre em nenhum dos critérios citados acima, você já estará isento do imposto. Ainda, caso você esteja como dependente na declaração de outra pessoa, também estará isenta do pagamento do tributo.

Por fim, em situações que se tem bens ou direitos compartilhados e declarados por seu companheiro e que não exceda o valor limite de R$ 300 mil, também estará isento. 

Ainda existe uma lista de doenças que fazem com que os seus portadores não precisem realizar o envio da declaração, sendo: 

  • Tuberculose Ativa;
  • Neoplasia Maligna;
  • Nefropatia Grave;
  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS);
  • Alienação Mental;
  • Cegueira;
  • Hepatopatia Grave;
  • Doença de Parkinson;
  • Contaminação por Radiação;
  • Mucoviscidose (Fibrose Cística);
  • Esclerose Múltipla;
  • Espondiloartrose Anquilosante;
  • Doença de Paget em estados avançados;
  • Paralisia Irreversível e Incapacitante.

Como declarar imposto de renda MEI?

Para o envio da declaração de Imposto de Renda MEI, é preciso estar atento, isso porque para o profissional que possui como fonte de renda apenas o seu CNPJ, será preciso se atentar aos valores não tributáveis. 

Ou seja, para saber se o envio da declaração de Imposto de Renda MEI será obrigatória, antes será preciso saber se o seu faturamento, após o desconto do percentual não tributável, se enquadra no valor de R$ 28.559,70 anual. 

Sendo assim, o cálculo deve descontar os seguintes valores para saber se deverá declarar o Imposto de Renda MEI:

  • Setor de serviços: 32% da receita bruta;
  • Setor de transportes de passageiros: 16% da receita bruta;
  • Setores de comércio: 8% da receita bruta. 

Se após o desconto do percentual não tributável do faturamento e as despesas comprovadas, o valor for menor do que os R$ 28.559,70 o MEI estará dispensado do envio da declaração.

Vale ressaltar, que as despesas que podem ser usadas como desconto, dizem respeito ao próprio funcionamento da empresa, e que devem ter sua comprovação enviada junto a Receita. 

Sendo assim, a declaração do Imposto de Renda MEI deverá ser conforme os critérios do IRPF.

Logo, veja a seguir como declarar o Imposto de Renda MEI:

Separe os documentos

O primeiro para fazer o envio da declaração do Imposto de Renda MEI deverá ser o envio da documentação necessária para prestar contas junto à Receita. 

Para isso, deverão ser enviados os seguintes documentos: 

  • Documento de identidade;
  • Endereço completo;
  • Comprovante de atividade profissional;
  • Dados bancários;
  • Dados de dependentes.

Além disso, deverão ser enviados uma série de documentos que comprovem a sua renda, como: 

  • Informes de rendimentos e pró-labore;
  • Informes de rendimentos de distribuição de lucros;
  • Informes de rendimentos de instituições bancárias;
  • Comprovante de rendimentos e aluguéis;
  • Comprovantes de rendas alternativas;
  • Informes de rendimentos de aposentadoria.

Baixe o programa da Receita Federal

Para o envio da declaração do Imposto de Renda MEI, você deverá baixar o programa da Receita, pelo computador, celular, ou tablet. No computador basta ir até o site e realizar o download.

Já para celulares e tablets será preciso baixar o aplicativo “Meu Imposto de Renda”.

Preencha a declaração

Para o envio da declaração, será preciso entrar no programa ou aplicativo, sendo possível preencher a declaração simples, que já virá pré-preenchida com dados de anos anteriores, e a completa. 

Para o envio do Imposto de Renda MEI, visto que é preciso declarar as despesas da empresa para obter descontos, o envio da declaração completa é recomendado. 

O que acontece caso não se envie a declaração do Imposto de Renda MEI?

Como você pôde observar, o envio da declaração do imposto de renda MEI é muito importante para prestar contas com a Receita. 

Sendo assim, o seu não envio pode trazer a aplicação de algumas sanções para quem não fizer o seu envio no prazo de 15 de março a 31 de maio.

A primeira sanção envolve  a aplicação de uma de 1% ao mês do imposto que se deve, e com os valores mínimos e máximos de R$ 165,74 e com o valor máximo de 20% do que se deve ao estado. 

Ainda, caso você não envie a declaração, o seu CPF ficará irregular, e o MEI ficará impedido de fazer diversas coisas enquanto pessoa física:

  • Solicitação de linha de crédito;
  • CNH;
  • Emissão de passaporte;
  • Compra e venda de imóveis. 

Além disso, em casos graves, é possível ser enquadrado no crime de sonegação fiscal, podendo ser levado à detenção de até 2 anos.

Como a MF Consultoria ajuda na declaração de Imposto de Renda MEI?

Apesar de não ser obrigatório estar vinculado à uma contabilidade, é importante que o Microempreendedor Individual tenha ao seu lado um profissional contábil.

Isso porque, esse serviço irá possibilitar a gestão financeira e tributária necessária para facilitar todo o processo de declaração de imposto de renda MEI para o profissional.  Por isso, conheça a MF Consultoria Contábil!

Estamos desde 1999 oferecemos serviços contábeis de qualidade a partir de um time de especialistas diverso, e com profissionais, com experiência em uma série de área, como:

  • Administradores;
  • Contadores;
  • Tributaristas;
  • Economistas;
  • Advogados;
  • Gestores de RH.

Sendo assim, a nossa pluralidade faz com que oferecemos, soluções e argumentos para que a sua empresa cresça assertivamente.

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Entre em contato e conheça nossas soluções! Achou o conteúdo interessante e quer saber mais? Acesse nosso blog e nossas redes sociais para mais conteúdos como esse.

Continue a leitura: Imposto de Renda Pessoa Física 2023 — Tudo o que você precisa saber sobre.

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Vantagens de ser MEI: vale a pena se regularizar? https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/vantagens-de-ser-mei/ https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/vantagens-de-ser-mei/#respond Fri, 24 Feb 2023 12:50:17 +0000 https://mfconsultoriacontabil.com.br/?p=4217 Hoje, cerca de 50 milhões de brasileiros têm o desejo de se formalizar e abrir a sua própria empresa para atuar por conta própria. No entanto, essa não é uma tarefa simples, pois, o momento de abertura de uma empresa, é complexo e exige a realização de uma série de processos burocráticos, o que pode […]

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Hoje, cerca de 50 milhões de brasileiros têm o desejo de se formalizar e abrir a sua própria empresa para atuar por conta própria.

No entanto, essa não é uma tarefa simples, pois, o momento de abertura de uma empresa, é complexo e exige a realização de uma série de processos burocráticos, o que pode afastar diversos profissionais nesse momento. 

Pensando nisso, foi criado o Microempreendedor Individual (MEI), sendo um modelo empresarial que simplifica o processo de abertura para empresários e gestores. A proposta deu tão certo, que hoje, cerca de 70% das empresas ativas no país são MEIs.

No entanto, profissionais nem sempre conhecem as vantagens desse tipo de formalização. Pensando nisso, nossos profissionais prepararam esse artigo para você saber as vantagens de ser MEI.

O que é MEI?

Sancionado em 2008, por meio da Lei Complementar n.º 128, em 2008, o Microempreendedor Individual é uma modalidade empresarial, muito popular e que tem como principal objetivo facilitar o acesso à formalização de empresas para profissionais autônomos e pequenos empreendedores.

Sendo assim, o MEI tirou milhões de profissionais da informalidade, oferecendo a eles diversos benefícios com isso, como:

  • Emissão de CNPJ;
  • Abertura de empresa sem burocracia;
  • Direito à aposentadoria;
  • Contribuição para previdência;
  • Direito à contratação de funcionários.

Além disso, ao se formalizar como MEI, o profissional fica mais tranquilo em relação a uma das principais causas de preocupação do empresário, a tributação do seu negócio. 

Isso porque, ao se tornar MEI, o empresário tem o recolhimento de todos os tributos da sua empresa, feitos por meio de uma guia única, o Documento de Arrecadação do Simples (DAS). Além disso, possui uma alíquota única, que em 2023, será de:

  • Empresas de comércio e indústria: R$ 66,10;
  • Empresa de serviços: R$ 70,10;
  • Empresas de comércio e serviços: 71,10.

Apesar de todas as vantagens de ser MEI, por se tratar de uma modalidade empresarial especial, existem uma série de requisitos para o empresário conseguir se enquadrar como Microempreendedor Individual, sendo:

  • Faturamento limite de R$ 81 mil anual ou R$ 6.750 ao mês;
  • Exercer uma das atividades permitidas;
  • Não possui sociedade ou titularidade em outras empresas;
  • Limite máximo de um funcionário com piso da categoria ou salário mínimo;
  • Não possuir filial. 

Ainda, o limite de faturamento é proporcional, ou seja, caso você abra o MEI no mês de julho, o limite de faturamento será a média mensal de arrecadação multiplicada pelo número de meses restantes no ano. 

Leia mais: MEI para ME: entenda quando e como fazer a migração.

Vantagens de ser MEI

Se você está considerando realizar a abertura de uma empresa, ou se já atua na informalidade e deseja se formalizar. Saiba que existem uma série de vantagens de ser MEI. 

Nesse contexto, você conseguirá atuar de maneira formal, sem gastar muito capital com os seus tributos. Para te ajudar a entender mais sobre isso, nossos profissionais separaram algumas vantagens de ser MEI, confira:

Emissão de nota fiscal

Uma das principais vantagens de ser MEI é a possibilidade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NFe). 

Seja você um empresário que trabalha no setor de serviços, ou vende produtos, a emissão da NFe aumenta as suas chances de lucro. Visto que, ao emitir esse documento, você tem mais credibilidade no mercado, e traz mais transparência em suas movimentações financeiras, atraindo e fidelizando mais clientes.

Formalização da atuação 

Além disso, ao se formalizar como MEI, faz com que se tenha mais credibilidade, pelo simples fato de se ter um CNPJ, agregando mais profissionalismo à sua atuação.

Sendo assim, quando uma empresa ou pessoa física negociar com você terá certeza de que você está cumprindo com todas as suas obrigações. 

Além disso, hoje, cada vez mais empresas cobram de seus colaboradores a nota fiscal de prestação de serviços, em um processo chamado de pejotização, sendo assim, não ser formalizado pode fazer com que se perca oportunidades.

Direitos trabalhistas

Uma das principais desvantagens de não ser um profissional formalizado, é a falta de acesso a direitos trabalhistas. Sendo assim, quem trabalha na informalidade, pode ficar desamparado em algumas situações, como, por exemplo, em caso de doenças.

Sendo assim, outra das vantagens de ser MEI é o fato de se ter acesso a diversos benefícios da previdência, como:

Auxílio-doença

Esse auxílio faz com que o empresário que trabalha individualmente tenha mais segurança, isso porque, em caso de incapacidade de trabalhar e gerar renda, ele tem um auxílio que o ajuda a ter uma renda mensal.

Assim, o profissional poderá ficar sem trabalhar e focar em sua recuperação sem que isso desestabilize as suas finanças. No caso de quem é MEI, o valor do auxílio será de um salário mínimo.

Auxílio-Maternidade

Caso você seja MEI, e fique grávida, ao contribuir como MEI, você também terá direito ao auxílio-maternidade, que irá pagar um salário mínimo durante o tempo da gestação.

No entanto, para ter acesso a esse benefício, existe um pré-requisito de no mínimo 10 meses de contribuição com a previdência. 

Pensão por morte

Esse benefício protege a família em caso de falecimento. Ou seja, ele só poderá ser acionado em caso de falecimento do empresário MEI.

Sendo assim, nesse caso, a família terá uma renda fixa que será paga pelo governo. O valor e o tempo do benefício dependerão do tempo de contribuição e idade do empreendedor.

Tributação simplificada

Ainda, outra grande vantagem de se tornar MEI, é a sua tributação simplificada, que como falado anteriormente é feita por meio da guia única DAS-MEI. 

Sendo assim, esse documento realiza a apuração e o pagamento dos seguintes impostos:

  • INSS: para todas as empresas MEI;
  • ICMS: para empreendedores dos ramos do comércio ou indústria;
  • ISS: para empreendedores que atuam na prestação de serviços;
  • ICMS e ISS: para quem presta serviços e atua no comércio.

Desvantagens de ser MEI

No entanto, mesmo com todas as vantagens de ser MEI é preciso saber que existem também algumas desvantagens de se enquadrar nessa modalidade, como:

Restrição do seguro desemprego

Por se tratar de uma modalidade empresarial, é preciso que o profissional MEI saiba que ele não terá um vínculo empregatício.

Sendo assim, o seu trabalho se dará por meio de um contrato de prestação de serviços ou contrato com a empresa que o contratou. Logo, não existirá o seguro desemprego caso haja o encerramento do contrato.

Aposentadoria limitada

Mesmo que haja a contribuição para o INSS pela DAS, o MEI está impedido de se aposentar por tempo de serviço. Além disso, o valor da contribuição é 5% do salário mínimo.

Sendo assim,  o empresário deverá se aposentar por idade mínima, e quando tiver acesso ao benefício só poderá ter acesso ao valor de um salário mínimo como aposentadoria. 

Limite de faturamento

O desejo de todo empresário é lucrar, sendo assim, uma imposição do MEI que pode atrapalhar esse desejo é o seu limite de faturamento de R$ 81 mil. 

Em alguns tipos de empresa, esse limite é facilmente ultrapassado e o profissional irá sair da categoria e ser enquadrado no Simples Nacional, que possui mais burocracias e alíquotas maiores que o MEI. 

Agora que você já sabe as vantagens de ser MEI, bem como as desvantagens, veja a seguir como abrir uma empresa desse tipo.

Como abrir uma empresa MEI?

Apesar de existir uma taxa para o pagamento da DAS, para se formalizar como MEI, o processo pode ser efetuado todo pela internet e é completamente gratuito. 

Antes de saber como abrir uma empresa MEI, você precisará separar todos os seus documentos. Para abrir MEI, será preciso ter documentos e informações pessoais, como RG, telefone, endereço, e os seus dados profissionais e do negócio, como nome fantasia, endereço comercial, nome fantasia, e caso haja, as últimas duas declarações do Imposto de Renda. 

Com os documentos em mãos, e sabendo que atende todas as exigências para ser MEI, você deverá realizar os seguintes passos:

  1. O primeiro passo para abrir o MEI deverá ser criar uma conta Gov.br, sendo o cadastro para ter acesso a diversos serviços públicos;
  2. Com o cadastro, você deverá preencher o seu cadastro no Portal do Empreendedor, preenchendo o número do recibo da declaração do Imposto de Renda, e autenticando o seu número de celular;
  3. Com isso você já poderá definir o nome fantasia e as atividades exercidas por sua empresa;
  4. Após isso, você poderá definir o seu endereço, que pode tanto ser um endereço comercial, quanto o CEP do seu endereço residencial;
  5. Por fim, você poderá emitir o certificado de condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), que irá comprovar a sua inscrição como MEI, constando o seu CNPJ, e o número do seu registro na Junta Comercial.

Leia Mais: Emitir Nota Fiscal MEI: como uma contabilidade pode ajudar.

MEI precisa de contabilidade?

Sabendo as principais vantagens de ser MEI, é preciso frisar que uma das principais dúvidas a respeito dessa modalidade é se esse profissional tem a obrigatoriedade de ter uma contabilidade ao seu lado. 

Do ponto de vista legal, não existe nenhum tipo de exigência que indica que o MEI precisa estar vinculado a uma contabilidade. No entanto, pensando pelo lado estratégico, a contratação desse profissional é fundamental para garantir ao microempreendedor o suporte necessário para uma atuação de sucesso. 

Ao ter um contador ao seu lado, o MEI, pode focar no operacional da sua empresa, enquanto tem o auxílio em momentos em que será preciso tomar decisões difíceis.

Um contador traz os seguintes benefícios para a atuação do MEI:

  • Gestão da documentação relacionada a regularização da empresa;
  • Planos de investimento;
  • Otimização de processos;
  • Suporte em demandas burocráticas;
  • Gestão Financeira. 

Continue nesse artigo e descubra a partir de quais serviços uma contabilidade ajuda o MEI.

Como uma contabilidade ajuda o MEI?

O suporte contábil ajuda o MEI, com a execução e planejamento de uma série de serviços que serão fundamentais para o sucesso empresarial, como: 

Auxílio na emissão de notas fiscais

Apesar de não ser obrigatório para o MEI, a emissão de notas fiscais agrega valor ao negócio e faz com que ele tenha mais credibilidade no mercado. 

No entanto, nem sempre os profissionais sabem realizar a sua emissão. Com o suporte contábil, você terá todo o suporte necessário para emitir suas notas fiscais com tranquilidade.

Suporte na obtenção de créditos

Para que o seu negócio consiga ter um bom desenvolvimento no mercado, a obtenção de boas linhas de crédito para o investimento na empresa será fundamental. 

Além disso, uma contabilidade te ajuda no desenvolvimento estratégico para alocação de recursos de modo inteligente. 

Gestão Financeira

O cuidado com as finanças é fundamental para o alcance de uma boa saúde financeira. Esse setor de uma empresa é o que permite que ela tenha mais autonomia e consiga crescer de modo saudável. 

Sendo assim, a gestão financeira oferecida por uma contabilidade para o MEI, faz com que o negócio alcance o equilíbrio financeiro, tudo isso, a partir da implementação de estratégias, como:

Além de todas as vantagens de ser MEI, aliado a uma boa contabilidade, especializada em seu ramo de atuação, você terá todo o suporte necessário para ter sucesso empresarial. 

https://mfconsultoriacontabil.com.br/fale-conosco-mf-consultoria-contabil/

MEI, se regularize com a MF Consultoria Contábil

Sabendo de todas as vantagens de ser MEI, você poderá se formalizar e usufruir todos os benefícios desse modelo empresarial. No entanto, para alcançar o sucesso em sua empreitada, o suporte de uma contabilidade é fundamental. 

Por isso, conheça a MF Consultoria Contábil! Somos uma empresa contábil, que desde 1999, está no mercado buscando soluções diversas a partir do nosso time de consultores. Dessa forma, além de contadores, contamos com funcionários de outras áreas para oferecer argumentos bem fundamentados e interdisciplinares. 

Tudo isso, faz com que entreguemos um serviço complexo, eficientemente, e completamente personalizado. 

Entre em contato e conheça nossas soluções! Se você achou o nosso conteúdo sobre as vantagens de ser um MEI interessante e deseja ler mais conteúdos como esse, acesse nosso blog e nossas redes sociais.

Leia mais: Empreendedorismo digital: 5 passos para ter um negócio online.

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Imposto de Renda Pessoa Física 2023 – Tudo o que você precisa saber sobre https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/imposto-de-renda-pessoa-fisica/ https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/imposto-de-renda-pessoa-fisica/#respond Wed, 15 Feb 2023 20:48:00 +0000 http://blog.mfconsultoriacontabil.com.br/?p=483 Com o início de um novo ano, chega o momento de diversos contribuintes se prepararem para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).  O IRPF é muito importante para a prestação de contas para a Receita Federal, sendo indispensável para você garantir estar em conformidade fiscal e para manter o seu […]

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Com o início de um novo ano, chega o momento de diversos contribuintes se prepararem para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). 

O IRPF é muito importante para a prestação de contas para a Receita Federal, sendo indispensável para você garantir estar em conformidade fiscal e para manter o seu nome limpo, acarretando uma série de dores de cabeça. 

No ano de 2023 mais de 36 milhões de contribuintes deverão entregar a declaração para a Receita Federal, segundo dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco). 

No entanto, mesmo com tantas pessoas sendo obrigadas a cumprir com essa importante obrigação, muitas delas ainda têm diversas dúvidas sobre o funcionamento e como declarar o Imposto de Renda Pessoa Física 2023

Pensando nisso, nossos profissionais prepararam esse artigo sobre o assunto para que você não erre na hora do cumprimento de suas obrigações.

O que é o Imposto de Renda Pessoa Física 2023?

Regulamentado pela Lei n.º 9.250, de 26 de dezembro de 1995, o Imposto de Renda Pessoa Física é um tributo compulsório para a maioria de indivíduos que possuem domicílio no Brasil, e que tenha obtido um determinado número de ganhos relacionados a operações econômicas no ano anterior à sua declaração e recolhimento. 

Sendo assim, ele recai sobre a renda de diversos contribuintes, considerando, a compra de propriedades, veículos, vendas de bens, e outros ganhos de pessoas físicas. 

A lógica deste tributo é acompanhar o patrimônio do contribuinte, fazendo com que se pague taxas mais altas à medida que os seus rendimentos aumentam. 

Pelo fato de ser um imposto que recai justamente sobre a renda do contribuinte, o seu valor varia conforme os seus rendimentos anuais e mensais. 

Para isso, a legislação prevê a existência de 5 faixas de recolhimento, com alíquotas progressivamente mais altas para cada uma delas, sendo: 

  • Faixa 1: rendimentos até R$ 1.903,98 mensais — isentos;
  • Faixa 2: rendimentos entre R$ 1.903,99 a R$ 2.826,55 — alíquota de 7,5%;
  • Faixa 3: rendimentos entre R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 — alíquota de 15%;
  • Faixa 4: rendimentos entre R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 — alíquota de 22,5%;
  • Faixa 5: qualquer valor acima de R$ 4.664,68 — alíquotas de 27,5%.

Ainda, a arrecadação vai para órgãos de diferentes esferas da legislação brasileira. Sendo assim, o Imposto de Renda Pessoa Física 2023 serve para arrecadar capital para as diversas instâncias do Governo, tendo sua distribuição da seguinte forma:

  • 50% da arrecadação vai para a União;
  • 21,5% vai para o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE);
  • 25,5% para o Fundo de Participação dos Municípios;
  • 3% para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Sendo assim, a declaração do Imposto de Renda 2023, nada mais é do que o processo de prestação de contas da situação financeira, dessa forma, a Receita garante que você está pagando seus impostos de forma adequada.

Ele serve não apenas para que o contribuinte tenha a oportunidade de perceber se está pagando menos tributos que o necessário. Mas também para corrigir falhas, caso ele esteja pagando mais impostos que o necessário.

Isso porque nesse caso, o Governo devolve o valor pago a mais, além do valor pago já vir corrigido pela taxa básica de juros, em um processo chamado de Restituição do Imposto de Renda

Da mesma forma, se a apuração da Receita indicar que você está pagando menos impostos que o necessário, você terá que pagar a diferença para o Governo. 

Continue a leitura: Tributação de infoprodutos: conheça os principais e como se adequar.

Quem precisa entregar o IRPF 2023?

Como você já pôde perceber ao longo desse texto, o Imposto de Renda é crucial para quem deseja estar em dia com a Receita Federal. No entanto, nem todos sabem se devem ou não enviar o Imposto de Renda Pessoa Física 2023.

Isso se dá, sobretudo, pelo fato de que durante todo o ano, houve uma série de análises e especulações a respeito das regras para o recolhimento do Imposto. 

No entanto, não houve mudanças aprovadas até o momento, sendo assim, os critérios sobre quem deve entregar a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023 continuam as mesmas. 

Logo, se você se encaixa dentro dos seguintes critérios, será obrigado a declarar os seus rendimentos: 

  • Virou residente brasileiros em qualquer mês de 2022 e esteve no país até 31 de dezembro;
  • Teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70, sejam eles oriundo de trabalho assalariado ou não;
  • Obteve posses de bens ou direitos com geração de ganho de capital que podem ser tributados pelo IRPF;
  • Ganhou mais de R$ 40 mil em rendimentos isentos ou não tributáveis;
  • Deseja a compensação por prejuízos decorrentes de atividades rurais;
  • Obteve a posse ou propriedade de bens, direitos ou valor, acima de R$ 300 mil, durante o ano de 2022;
  • Teve ganhos acima de R$ 142.798,50 decorrente de atividades rurais. 

Quem está isento do Imposto de Renda de Pessoa Física?

Como todo tributo, existem exceções a ele, logo, há algumas situações em que os contribuintes são isentos de enviar a declaração. 

Dessa forma, é preciso estar atento, pois você pode não precisar declarar o Imposto de Renda Pessoa Física 2023


A primeira situação em que você estará isento do pagamento do tributo, é caso não se encaixe em nenhum dos critérios acima, naturalmente você estará isento do envio da declaração. 

Caso você tenha seus rendimentos declarados no IR de outras pessoas. Ainda, se você teve bens ou direitos compartilhados declarados pelo cônjuge, ou companheiro, que não exceda o valor de seu limite de 31 de dezembro.

Segundo a legislação, existem algumas doenças que isentam o seu portador de declarar o Imposto, como: 

  • Tuberculose Ativa;
  • Neoplasia Maligna;
  • Nefropatia Grave;
  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS);
  • Paralisia Irreversível e Incapacitante;
  • Doença de Paget em estados avançados;
  • Espondiloartrose Anquilosante;
  • Esclerose Múltipla;
  • Mucoviscidose (Fibrose Cística);
  • Contaminação por Radiação;
  • Doença de Parkinson;
  • Hepatopatia Grave;
  • Cegueira;
  • Alienação Mental. 

Qual o prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda 2023?

Antes de saber como fazer a declaração do Imposto de Renda 2023, é preciso estar atento ao prazo para o seu envio. Isso porque, a Receita tem uma data limite para que você submeta todos os documentos no sistema. 

Esse ano, o envio será do 15 de março, até o último dia útil do mês de maio. Assim, você terá cerca de 60 dias para organizar a sua documentação e enviá-la para a Receita. 

O não envio da declaração traz algumas sanções específicas. 

O primeiro fato, é que o envio após o prazo implica em uma multa de 1% ao mês do imposto devido, com o valor mínimo de R$ 165,74 e com o teto de 20% do imposto devido. 

Além disso, caso você não faça o envio desse importante documento, você terá o seu CPF irregular, ficando impedido de ações, como:

  • Abertura de banco;
  • Solicitação de linha de crédito;
  • CNH;
  • Emissão de passaporte;
  • Compra e venda de imóveis;
  • Participação em concursos públicos. 

Em casos extremos, também é possível que o seu CPF seja cancelado, e você pode até mesmo ser acusado de sonegação fiscal, que tem como sanção até dois anos de prisão.

Como declarar o Imposto de Renda de Pessoa Física?

Agora que você já sabe o que é esse imposto, quais são os critérios para o seu enquadramento, pode estar se perguntando como enviar a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023

Sendo assim, nosso time preparou um passo a passo para você prestar as suas contas com a Receita Federal de forma assertiva. 

Separe os documentos

Para que você faça a declaração do Imposto de Renda de forma assertiva, é preciso que você tenha em mãos todos os seus documentos de identificação pessoais e também de seus dependentes, caso tenha. Nesse sentido, é importante separar: 

  • Documento de identidade;
  • Endereço completo;
  • Comprovante de atividade profissional;
  • Dados bancários;
  • Dependentes (nome, data de nascimento e grau de parentesco).

Tão importante quanto os documentos pessoais, para fazer o seu Imposto de Renda Pessoa Física 2023, você também terá que ter os seus comprovantes de renda do ano de 2022, em mãos, assim, tenha ao seu lado, os seguintes documentos: 

  • Informe de rendimentos do empregador (salário) e pró-labore;
  • Informe de rendimentos de distribuição de lucros;
  • Informe de rendimentos de instituições bancárias e outras instituições financeiras;
  • Comprovante de rendimentos, como aluguéis;
  • Comprovante e documentos de rendas alternativas, como: pensão, doações, heranças, dentre outros;
  • Informe de rendimento de aposentadoria.

Tenha o Programa da Receita Federal

O envio da declaração de IRPF 2023 pode ser feito tanto pelo computador, como por celular ou tablet. Sendo assim, é preciso baixar o aplicativo do Imposto Renda no próprio site da Receita, caso você prefira fazer pelo computador.

Para celulares e tablets você deverá apenas fazer o aplicativo do “Meu Imposto de Renda” para Android ou iOS.

Preencha e envie a Declaração

Para preencher e enviar a sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023, você deve saber que existem duas formas de realizar o processo:

  • Declaração Simples do IR: nesse caso, você não precisa discriminar os seus gastos  para a receita, visto que será aplicado um desconto padrão de 20% nas despesas dedutíveis sobre os seus rendimentos do ano de 2022. Ela é ideal para quem tem rendimentos tributáveis mais próximos do teto mínimo de R$ 28.559,70;
  • Declaração completa: na declaração completa, você deverá indicar todos os seus gastos dedutíveis, com os seus comprovantes. Sendo assim, ela é ideal para aqueles que possuem deduções que extrapolam os 20% de renda tributável.

Tendo isso em mente, você deverá fazer duas opções para você deverá abrir a tela inicial do aplicativo, e escolher entre “criar uma nova declaração” ou “importar dados da declaração de 2022”, caso tenha feito. 

Preencha com todos os seus dados, e revise antes de mandar para diminuir as possibilidades de erros. 

Conte com uma contabilidade para te ajudar em sua declaração do Imposto de Renda

Agora que você já sabe como fazer a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023, é importante frisar que todo o processo é facilitado com o suporte de uma contabilidade 

O serviço contábil é crucial para garantir ao contribuinte, que o cumprimento dessa obrigação tributária para pessoas físicas seja feita de forma assertiva. 

A legislação que diz respeito ao pagamento de tributos diversos, por vezes, pode ser complexa, tornando todo o processo de entendimento das normas do IR, de difícil entendimento para quem não está acostumado a lidar com ela. 

Sendo assim, você terá ao seu lado um profissional especializado, o que trará mais segurança  e assertividade na hora de levantar as informações necessárias para a declarar os seus rendimentos à Receita. 

Isso mitiga as possibilidades de erros. Quando se trata do Imposto de Renda Pessoa Física 2023, qualquer erro de informação pode levar a ter inconsistências e fazer com que você caia na malha fina.

A malha fina nada mais é do que as declarações que apresentarem problemas e inconsistências, que podem ser por preenchimento incorretos, rendimentos incompatíveis, e suspeita de fraude em análise. Assim, a contratação de um contador especializado, te ajuda a não cair nesse processo. 

Ainda, você terá à sua disposição um profissional que poderá tirar suas dúvidas, além de garantir a segurança do processo enquanto aos detalhes e particularidades da sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023. 

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Conte com o suporte da MF Consultoria Contábil!

Agora que você já sabe tudo sobre como um escritório de contabilidade pode te ajudar com o preenchimento e envio da sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023, conte com o suporte da MF Consultoria Contábil nesse processo.

Somos um escritório contábil que visa oferecer um time de consultores diversos e formados em diversas áreas específicas para te auxiliar no cumprimento de suas principais obrigações.

Temos um time diversos que irá oferecer um amplo leque de soluções e argumentos para que você tenha as melhores soluções possíveis para suas demandas. 

Entre em contato e conheça nossas soluções! Confira nosso blog e leia mais artigos como esse, e nos siga nas redes sociais

Leia Mais: Como a contabilidade para e-commerce ajuda na economia de impostos.

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Hoje, o e-commerce brasileiro ganha cada vez mais evidência. Para se ter uma ideia, apenas nos 5 primeiros meses de 2022, o setor obteve um aumento de cerca de 785% quando comparado com o mesmo período de 2019, segundo dados do SmartHint.

Ainda, durante o ano de 2021, foi registrado um aumento de 35,36% das vendas nesse setor. A pandemia teve um importante papel nesse sentido, fez com que os clientes se acostumassem a fazer compras online, e, mesmo com a retomada presencial, essa modalidade continuou em alta.

Dessa maneira, este segmento apresenta uma série de oportunidades para aqueles que desejam empreender, sendo um dos setores mais promissores dentro do mundo dos negócios. 

No entanto, para se destacar em um mercado que apenas cresce, oferecer bons produtos pode não ser o suficiente. O suporte no setor administrativo e também é fundamental para que se tenha sucesso nesse contexto. 

Por isso, o auxílio de uma contabilidade para e-commerce faz com que a empresa tenha avanços em diversas frentes diferentes, como, por exemplo, na tributária, atuando diretamente na redução dos impostos, sendo uma das principais preocupações de empresários e gestores. 

Pensando nisso, nossos profissionais preparam um artigo sobre o assunto para a sua empresa. 

O que é um e-commerce?

Antes de entender qual o papel da contabilidade para e-commerce, antes, é preciso entender as particularidades dessa modalidade de vendas. 

Um e-commerce, nada mais é do que um comércio eletrônico. Nesse sentido, ele nada mais é do que uma loja digital, que vende seus produtos e realiza todas as suas transações por meio da internet.

Assim, todo o processo de apresentação, marketing, escolha do produto é realizada a partir dos diferentes meios digitais, sendo que a única parte presencial de todo esse processo é a entrega do seu produto.

Além disso, é preciso citar que existem muitas modalidades de e-commerce:

  • Business to Business (B2B): são negócios que tem como principal objetivo vender produtos e serviços para outras empresas;
  • Business to Consumer (B2C): sendo um dos principais modelos de negócios existentes. Nele, o foco é a venda para o consumidor final;
  • Consumer to Consumer (C2C): aqui o foco é a venda entre os próprios consumidores, por exemplo, o que acontece em sites como enjoei e OLX;
  • Business to Business to Consumer (B2B2C): esse é um modelo híbrido de negócios, que vende tanto para empresas, quanto para o consumidor final.

Uma dúvida muito comum para empresários e também para o público geral é a diferença entre marketplace e e-commerce

Os marketplaces são os espaços ou plataformas que servem como intermediadores para empresários diversos mercantilizar seus produtos. Por outro lado, um e-commerce diz respeito a uma empresa que vende os seus produtos em loja própria.

Independente do modelo de negócio trabalhado por sua empresa, o suporte de uma contabilidade para e-commerce é fundamental para que se tenha uma boa gestão empresarial. 

Por isso, veja, a seguir, de que forma uma contabilidade para e-commerce ajuda organização administrativo, financeira e na economia de impostos

Continue a leitura: BPO Financeiro para e-commerce: entenda o papel da terceirização.

Qual a importância de uma contabilidade para e-commerce?

Uma contabilidade para e-commerce nada mais é do que uma empresa que presta os serviços comuns da contabilidade, mas focados nas necessidades fundamentais para empresários que apresentam esse modelo de negócios. 

Apesar de sua gestão ser mais simples que de uma empresa física – pelo fato de não ser necessário a mesma estrutura empresarial, nem a missão das mesmas autorizações para funcionar –  essas empresas precisam lidar com uma série de obrigações fiscais e contábeis.

Nesse contexto, mesmo com uma operação simplificada, o empresário precisará lidar com diversos aspectos empresariais diferentes de modo assertivo para que se alcance o sucesso. 

No entanto, devido à rotina, nem sempre é possível se dedicar a tudo isso com a atenção necessária para se alcançar o sucesso. Por essa razão, a contabilidade para e-commerce é fundamental para oferecer ao gestor o suporte necessário nessas questões, desonerando-o de uma série de tarefas.

Isso em um país em que, segundo dados do IBGE, cerca de 50% das empresas fecham em até três anos de sua abertura, tendo a falta de uma gestão firme como uma das principais razões para isso, é fundamental. Sendo assim, é possível dizer que uma contabilidade especializada em e-commerces, será uma verdadeira parceira do seu negócio nesse sentido.

Isso porque, ela não apenas auxilia na execução de algumas tarefas-chave do ponto de vista financeiro e contábil, como também, oferece ferramentas que serão cruciais em momentos de tomada de decisão. 

Exemplos são a escolha dos melhores indicadores financeiros para a empresa, a elaboração de relatórios gerenciais, e toda a gestão de custos e despesas do negócio.

No entanto, essas não são as únicas razões para se contratar uma contabilidade para e-commerce, continue nesse artigo e saiba mais.

Quais as vantagens da contratação de uma contabilidade para e-commerce?

A contratação de uma contabilidade para e-commerce, pode mudar o nível do seu negócio a partir do oferecimento de uma série de serviços que poderão elevar o patamar da sua empresa. 

Por isso, veja as principais vantagens de se ter uma contabilidade especializada em e-commerce ao seu lado.

Controle de custos

Apesar de se ter um negócio digital ser menos custoso do que um físico, o processo de controle de custos é fundamental para que se tenha mais oportunidade de lucrar. 

Esse tipo de empresa, ainda possui uma série de custos que podem ser otimizados com a ajuda de uma contabilidade para e-commerce. 

Isso acontece a partir da implementação de uma série de estratégias que têm como foco, o monitoramento e o controle de diversos custos. Algumas estratégias implementadas são:

Precificação

Para os e-commerces, a precificação é fundamental, isso é fundamental porque é preciso oferecer um preço competitivo, mas que, ao mesmo tempo tenha uma boa margem de lucro para a empresa. 

Um erro comum de empresários e gestores é acreditar que para precificar, basta apenas somar o custo de produção ou execução de um serviço, a margem de lucro esperada. 

No entanto, esse é um processo que exige um cálculo preciso, e a análise de uma série de aspectos financeiros e mercadológicos. Assim, uma contabilidade para e-commerce te auxilia no estudo dos diversos pontos que afetam o seu preço, como:

  • Valor agregado;
  • Concorrência;
  • Relação de oferta e procura;
  • Tributos;
  • Taxas de cartão,

Emissão de notas fiscais

Para que uma empresa possa vender os seus produtos dentro dos limites legais, a emissão de notas fiscais é um processo fundamental. 

Isso porque esse é um documento que certifica a existência de uma relação de compra e venda entre duas partes. 

Nesse contexto, uma empresa contábil não apenas auxilia o seu e-commerce na execução dos registros necessários para a emissão desse documento, mas também na implementação de sistemas de automatização da emissão desses documentos. 

Mais produtividade

Empresários e gestores não dispõem do tempo necessário para lidar com todos os aspectos empresariais.

Esse é um processo que fica ainda mais evidente em micro e pequenas empresas, que não dispõem de muitos funcionários, fazendo com que o empresário precise focar no seu core business e ainda lidar com todas as questões administrativas.

Dessa maneira, com uma contabilidade para e-commerce ao seu lado, o seu negócio terá uma série de tarefas importantes otimizadas. Isso faz com que não apenas as suas rotinas administrativas sejam melhoradas, como também o seu fluxo operacional, potencializando os seus resultados em diversos aspectos.

Abertura e legalização de empresas

É comum que se pense que ao abrir uma loja virtual, você estará dispensado de abrir um registro PJ. No entanto, ao vender no âmbito digital, a obtenção da personalidade jurídica se torna ainda mais importante, pois é preciso que se tenha credibilidade no mercado para angariar mais clientes.

Ter um CNPJ disponível em seu site é uma das principais formas de se passar mais confiança para o seu consumidor. Com esse número é possível verificar o histórico da empresa, reclamações, processos judiciais, estrutura da empresa, sua sede, trazendo mais confiança para o seu negócio e aumentando as suas chances de lucratividade. 

Com isso, uma contabilidade para e-commerce, auxilia o seu negócio nos diversos processos necessários para a abertura e legalização da sua empresa, como:

  • Definição da natureza jurídica e atividades (CNAE);
  • Registro da empresa na Junta Comercial do Estado de domicílio fiscal;
  • Emissão de CNPJ, e inscrições estaduais e municipais;
  • Emissão de alvarás e licenças;
  • Certificado de conformidade do Corpo Bombeiros.

Assim, o seu negócio já iniciará os seus processos com assertividade e regularidade fiscal. 

Suporte no departamento pessoal

Caso o seu e-commerce tenha funcionários, é preciso que se tenha o cuidado necessário para lidar com uma série de questões trabalhistas. 

No entanto, esse processo pode ser complexo, sendo necessário um conhecimento preciso da legislação. Sendo assim, para evitar passivos trabalhistas e indisposições, o suporte de uma contabilidade para e-commerce é crucial. 

Isso porque serão implementadas uma série de ações voltadas para o seu departamento pessoal, como:

  • Elaboração e emissão de folha de pagamento;
  • Cálculo salarial;
  • Processos de admissão e demissão;
  • Controle de ponto;
  • Implementação de benefícios;
  • Cálculo de férias e licenças.

No entanto, talvez um dos pontos mais importantes de uma contabilidade é a diminuição de sua carga tributária.

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Como os serviços de uma contabilidade para e-commerce ajuda a economizar impostos? 

Todo empresário deve se preocupar com o pagamento de impostos de sua empresa. Dessa maneira, uma contabilidade para e-commerce a partir do seu conhecimento a respeito de contabilidade e da legislação tributária brasileira irá trabalhar na redução de tributos do seu negócio.

A ferramenta para isso é a chamada de planejamento tributário ou elisão fiscal. Esse instrumento da contabilidade tem como principal objetivo atuar no controle e na gestão do pagamento de tributos da empresa, além disso, o seu principal objetivo, no entanto, é atuar na diminuição da carga tributária dentro dos limites legais. 

No entanto, é preciso citar que o termo elisão fiscal, não pode ser confundido com a evasão fiscal, também conhecida como sonegação de impostos. Sonegar impostos é um crime grave e que pode trazer sanções graves para quem o comete. 

A elisão fiscal realiza todo esse processo de forma completamente legal. Isso faz com que o conhecimento a respeito da legislação seja fundamental para a realização dessa estratégia, daí a importância de uma contabilidade para e-commerce nesse processo. 

Tudo isso a partir da implantação de uma série de estratégias para o seu negócio. 

Escolha do regime tributário

O aspecto que mais influencia no peso dos impostos das empresas, é o regime tributário. Ele compreende o sistema que define como é feito o recolhimento de tributos da empresa, suas alíquotas e os seus prazos.

Assim, uma contabilidade para e-commerce contribui na escolha do modelo de tributação correto, pode trazer uma economia importante para o seu negócio. Para tanto, será necessário escolher dentre os três regimes vigentes na legislação:

  • Simples Nacional;
  • Lucro Presumido;
  • Lucro Real.

Elaboração de um calendário de pagamento de tributos

Um dos principais gastos tributários das empresas, se dá devido ao pagamento de multas por atraso no pagamento dos impostos. 

Dessa maneira, outra estratégia importante implementada por uma contabilidade para e-commerce é a elaboração de um calendário de pagamento de tributos. Nele, estarão contidos todos os tributos da empresa e os seus prazos. 

Dessa forma, você evita atrasos no pagamento dos impostos da empresa e poderá economizar nesse sentido.

Busca por políticas de incentivos fiscais

Ainda, existe uma série de políticas de incentivos e benefícios fiscais que isentam a empresa do pagamento de alguns impostos.

Existem uma série de regras e mecanismos para empresas que irão trazer uma grande economia tributária a partir do cumprimento de alguns requisitos que podem variar a depender da política escolhida. 

Agora que você já sabe da importância de uma contabilidade para e-commerce, conte com uma empresa com mais de 20 anos de mercado. Por isso: 

Conheça a MF Consultoria Contábil!

Está em busca do suporte necessário para diminuir a incidência de impostos em sua empresa, conte com o suporte da MF Consultoria Contábil!

Desde 1999 no mercado, a MF conta com especialistas formados em diversas áreas do conhecimento que serão indispensáveis para a sua gestão, como administradores, tributaristas, economistas, e advogados.

Tendo a contabilidade para e-commerce como uma de suas especialidades, a MF consegue oferecer soluções completas em diversas frentes diferentes, e entregar um serviço único que irá potencializar os seus resultados.

Entre em contato e conheça nossas soluções! Se interessou pelo conteúdo e deseja ler mais? Confira nosso blog, e se quiser saber mais do que acontece em nossa empresa, nos siga nas redes sociais.

Leia mais: Como calcular sua margem de lucro.

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Tudo sobre o planejamento orçamentário https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/planejamento-orcamentario/ https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/planejamento-orcamentario/#respond Thu, 26 Jan 2023 16:28:18 +0000 https://mfconsultoriacontabil.com.br/?p=4167 Para que um empresário consiga gerenciar bem a sua empresa, é necessário que ele conheça e entenda bem alguns conceitos e ideias importantes para que se consiga realizar uma gestão eficiente.  Dentre elas, o conhecimento a respeito de conceitos de finanças é fundamental. Isso porque, a saúde financeira da empresa é fundamental para garantir que […]

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Para que um empresário consiga gerenciar bem a sua empresa, é necessário que ele conheça e entenda bem alguns conceitos e ideias importantes para que se consiga realizar uma gestão eficiente. 

Dentre elas, o conhecimento a respeito de conceitos de finanças é fundamental. Isso porque, a saúde financeira da empresa é fundamental para garantir que a empresa cresça de forma sustentável e sem a geração de gargalos. 

Para isso, o planejamento em diversas frentes empresariais é fundamental para garantir que a empresa esteja preparada para diferentes situações que podem ocorrer no decorrer da sua gestão.

Uma ferramenta muito importante nesse sentido é o planejamento orçamentário, com ele o empresário tem um panorama do uso de seus recursos, que facilita o processo de tomada de decisão, e evita que se tenha problemas nesse aspecto. 

Sabendo disso, nossos profissionais prepararam esse artigo para que você conheça tudo sobre o planejamento orçamentário e, com isso,  potencializar o seu negócio. 

Tenha uma boa leitura!

O que é o planejamento orçamentário?

O planejamento orçamentário de um negócio, é uma ferramenta de gestão que busca fazer uma projeção de como estarão as finanças do negócio durante determinado período, que na maioria das empresas é de 1 ano.

Esse documento realiza um levantamento de dados, como receitas, despesas, custos e investimentos. Todas essas informações são baseadas em dados bem embasados, estudos, análises, simulações e também uma análise de momentos financeiros passados da sua empresa.

Uma analogia, que é feita nesse aspecto, é de que o planejamento orçamentário funciona de modo parecido com o com planejamento estratégico, só que inteiramente voltado para números. 

A partir dele, a empresa tem uma percepção técnica e precisa de quais ações e estratégias deve tomar para alcançar seus objetivos financeiros e fazer com que a empresa cresça. 

Esse planejamento deve ser voltado para as necessidades de cada empresa. No entanto, existem alguns fatores a serem analisados que são essenciais para qualquer negócio. São eles:

  • Orçamento mensal: para que se tenha o controle de entradas e saídas dentro do período; 
  • Orçamento anual: que projeta como estarão os recursos da empresa no decorrer de 12 meses;
  • Fluxo de caixa: ferramenta crucial para que se tenha um controle financeiro apurado. Ele é responsável pela organização financeira de modo a garantir que se tenha sempre capital de giro.

Ainda, essa é uma ferramenta extremamente versátil que se adapta às diferentes necessidades das empresas. Veja a seguir os diferentes tipos de planejamento orçamentário.

Continue a leitura: Tributação de Infoprodutos: conheça os principais e como se adequar.

Quais são os tipos de planejamento orçamentário?

Quando se fala de planejamento orçamentário, é preciso citar que existem diversos tipos de planos desse tipo. 

Veja a seguir os principais e as suas funções.

Planejamento estático

Como seu próprio nome já indica, o planejamento orçamentário estático é aquele que não muda após a sua definição.

Nesse contexto, não existe a possibilidade de alteração nos valores após eles serem apresentados. Ele é ideal para empresas que tem apenas um único foco de ação no mercado. 

Dessa forma, com ele, é possível entender de forma precisa e eficiente onde existem falhas e gargalos para a boa tomada de decisões. 

Planejamento flexível

O planejamento orçamentário flexível busca se ajustar em uma medição unitária. Nesse caso, é permitido que ele seja alterado a depender do contexto. 

Caso você deseje ter um controle maior de seus custos de produção e também de fabricação, ele é ideal para essas funções.

Planejamento contínuo

Para empresas que precisam cobrir um período maior em seu planejamento, mas mesmo assim não deseja dispensar uma análise mais próxima e com a realização de mudanças quando necessário.

Esse é um modelo de planejamento orçamentário em existem revisões mensais, trimestrais ou até mesmo semestrais. Dessa forma, é possível fazer todos os ajustes necessários durante o decorrer do ano. 

Ele é voltado para empresas que necessitam de orçamentos ágeis e dinâmicos, com a realização constante de novos ajustes. 

Planejamento ajustado

O Planejamento orçamentário ajustado é ideal para empresas que desejam estudar quais estratégias aplicadas trazem lucro e quais delas trazem despesas.

Isso faz com que esse tipo de planejamento seja também flexível, permitindo mudanças sempre que identificado gargalos nos processos.

Planejamento matricial

O planejamento matricial se baseia no cruzamento de dados importantes para o seu negócio, dessa forma, compilando assim, uma série de dados que dizem respeito a receitas, despesas, custos e investimentos. 

Ainda, também subdivide todos esses dados em departamentos. Assim, existirá um planejamento para cada um dos setores da sua empresa, como: comunicação, logística, e salários, por exemplo.

Planejamento base zero

A grande maioria dos planejamento orçamentários nas empresas, são feitos baseados em um histórico. 

Dessa forma, o planejamento de base zero, desconsidera os tudo isso, a principal razão para tal, é evitar erros que podem ser cometidos pelo fato a partir da elaboração de um planejamento baseado em dados antigos, que não refletem mais a realidade da empresa. 

Dessa forma, esse planejamento orçamentário pode fazer com que você aprimore os seus planos. 

Quais os seus benefícios?

Como você pôde observar, é preciso escolher o planejamento ideal para o seu ramo de atuação. 

No entanto, de maneira geral, a sua utilização agrega uma série de benefícios importantes para o seu negócio. Confira a seguir os principais:

Organização financeira

O principal benefício da utilização dessa ferramenta, naturalmente, será a organização financeira, elencando todos os gastos, despesas e investimentos do negócio. 

O financeiro organizado, evita que seus esforços sejam desperdiçados, uma vez que, nada adianta ter um operacional eficiente se os problemas financeiros atrapalharem o bom funcionamento da empresa.

Recursos otimizados

O planejamento financeiro também possibilita que a utilização dos seus recursos seja otimizada.

Essa estratégia oferece um panorama de suas finanças, e com isso, a identificação de pontos de melhoria e realocação de recursos é facilitado. 

Gestão financeira facilitada

Ainda, o planejamento orçamentário possibilita que você tenha todos os cálculos precisos e detalhados em todas as áreas do seu negócio. 

Com isso, a gestão financeira do seu negócio fica mais simples e com menos possibilidade de erros que podem trazer dores de cabeça futuras.

Como realizar um planejamento orçamentário?

Nesse ponto do artigo, você pode estar se perguntando: como fazer um planejamento orçamentário? Pensando nisso, separamos alguns aspectos importantes para a realização de um plano assertivo.

Conheça a sua empresa

Para definir um planejamento que faça sentido e potencialize os seus resultados, um planejamento de qualidade é fundamental. 

Assim, é preciso considerar aspectos, como:

  • O porte do negócio;
  • Qual o faturamento mensal e anual;
  • Número de funcionários;
  • Orçamentos passados;
  • Posicionamento de mercado.

Entender as particularidades do seu negócio, faz com que seja possível fazer um orçamento mais detalhado e preciso.

Alinhe a realidade e as suas expectativas

Um ponto muito importante a ser entendido na realização de um planejamento orçamentário, é que ele precisa estar alinhado à realidade da sua empresa. 

Por essa razão, é preciso que você conheça a realidade da sua empresa. Um método interessante ser utilizado nesse momento é a elaboração de três perguntas: 

  • Onde a sua empresa está?
  • Onde o seu negócio deseja estar?
  • Quais os passos necessários para que a sua empresa chegue onde almeja?

Responder essas perguntas faz com que o empresário tenha informações para que ele consiga estruturar o seu planejamento, sob diversos aspectos diferentes, como: 

  • Definir um plano de metas para o período desejado;
  • Seja elaborado uma projeção de vendas;
  • Tenha em mente quais são os custos de produção ou prestação de serviços;
  • Saiba quais são as suas despesas de pessoal;
  • Conheça as suas despesas operacionais;
  • Tenha também um planejamento de investimentos.

Essas perguntas fazem com que você conheça de forma detalhada, sendo possível de ser realizado, de modo alinhado com o que você tem em caixa e com os seus objetivos. 

Utilize ferramentas de coleta e análise de dados

Com exceção do planejamento orçamentário de base zero, todos os outros são ancorados em uma série de dados precisos sobre o desempenho econômico da empresa.

Por essa razão, a coleta e análise desses dados é fundamental para que você tenha um bom planejamento. Para isso o conhecimento de três relatórios é determinante nesse processo:

  • DRE Projetado;
  • Projeção de Fluxo de Caixa;
  • Projeção de Balanço Patrimonial.

Simule cenários

Como você já aprendeu neste artigo, um planejamento orçamentário precisa ser realista com a realidade financeira do negócio. 

Dessa maneira, para estar preparado em relação a possíveis imprevistos, é necessário antecipar os cenários. Isso faz com que na hipótese de algo negativo acontecer a sua empresa, você terá um plano de como agir em determinadas situações.

Tenha especialista aos seus lados

O planejamento orçamentário é uma ferramenta que exige técnica. Dessa forma, para potencializar os seus resultados, será importante ter ao seu lado profissionais especializados que te ajudarão em todas as etapas de sua implementação.

Além disso, esse profissional tem o conhecimento necessário para analisar todos os dados do seu negócio e aplicá-lo nas projeções necessárias para o seu negócio. 

Assim, o profissional fará com que o seu plano seja feito com a consistência necessária para tal. 

Acompanhe os resultados

Para garantir que todas as etapas da elaboração de um planejamento orçamentário estão com os resultados esperados, é crucial que você acompanhe os seus resultados. 

É fundamental que você tenha a seu dispor uma série de métricas que serão importantes para você acompanhar os seus resultados. Esse acompanhamento próximo faz com que o empresário esteja sempre em dia com as projeções, fazendo com que as mudanças necessárias sejam feitas em tempo hábil. 

Como uma contabilidade ajuda o seu negócio?

Como você pôde observar ao longo deste artigo, o plano orçamentário exige que se tenha o suporte profissional tanto na sua elaboração, quanto no seu acompanhamento. 

Portanto, o suporte de uma contabilidade é fundamental para garantir que se tenha bons resultados. No entanto, esse serviço também é beneficial em outras frentes do seu negócio. 

Isso porque durante muito tempo a contabilidade era vista apenas como um serviço auxiliar no cumprimento de obrigações burocráticas. Entretanto, cada vez mais ela dispõe de ferramentas que ajudam na gestão da empresa, tornando-se peça chave para a tomada de decisões bem embasadas e que levam o negócio ao sucesso. 

Dois instrumentos contábeis importantes que podem potencializar o seu planejamento orçamentário são: controle de custos e o planejamento tributário.

Gestão de custos

Ao longo deste texto, foi possível observar que entender quais são os seus custos é fundamental para um plano orçamentário de sucesso. 

Por essa razão, a gestão de custos é fundamental para diminuir as despesas diversas dentro do seu negócio, a partir da análise de uma série de rotinas financeiras da empresa. 

O controle de custos é uma das melhores maneiras de diminuir as suas despesas sem que se perca a qualidade de produção ou prestação de serviços.

Planejamento tributário

As despesas relacionadas à tributação têm um peso grande no orçamento da empresa. Por isso, uma das estratégias em que é utilizada pela contabilidade é o planejamento tributário

O planejamento tributário, também é conhecido como elisão fiscal, e tem como principal objetivo o controle e a programação estratégica do pagamento de tributos do negócio, bem como a diminuição da carga tributária. 

Essa estratégia faz com que a sua empresa pague menos impostos utilizando dos próprios mecanismos da legislação para tal. A economia gerada confere mais lucratividade para seu negócio. 

No entanto, para que essas estratégias funcionem, uma contabilidade de confiança é fundamental.

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Com mais de 20 anos de experiência no mercado, temos um time, que está preparado para atender o seu negócio em diversas áreas importantes para que se tenha uma boa gestão empresarial. Reunimos em nossa equipe:

  • Administradores;
  • Contadores;
  • Tributaristas;
  • Economistas;
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  • Gestores de RH.

Sempre prontos para oferecer soluções de qualidade para o seu negócio.

Entre em contato e conheça nossos serviços! Se você gostou do conteúdo e quer ler mais sobre contabilidade e gestão, acesse nosso blog e nossas redes sociais.

Leia Mais: Impostos Dropshipping: conheça os principais e a importância de um planejamento tributário.

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Empreendedorismo digital: 5 passos para ter um negócio online https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/empreendedorismo-digital/ https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/empreendedorismo-digital/#respond Mon, 16 Jan 2023 08:30:00 +0000 https://mfconsultoriacontabil.com.br/?p=4163 Com a popularização da internet e das redes sociais, cada vez mais as compras online ganharam popularidade entre os consumidores. E com a eclosão da pandemia, esse processo foi potencializado.  Um dado que demonstra isso, vem de um estudo da SmartHint, que demonstra que nos cinco primeiros meses de 2022, o comércio eletrônico teve um […]

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Com a popularização da internet e das redes sociais, cada vez mais as compras online ganharam popularidade entre os consumidores. E com a eclosão da pandemia, esse processo foi potencializado. 

Um dado que demonstra isso, vem de um estudo da SmartHint, que demonstra que nos cinco primeiros meses de 2022, o comércio eletrônico teve um aumento de cerca de 785% quando comparado ao período pré-pandemia.

Dessa maneira, o empreendedorismo digital se coloca como uma excelente ferramenta para ter êxito no mercado e conseguir exercer uma atividade lucrativa. 

Porém, esse é um mercado que está cada vez mais competitivo, por essa razão, é preciso ter estratégia e conhecimento para se destacar. Pensando nisso, nossos profissionais prepararam esse artigo com 5 passos para ter um negócio online, por isso, leia-o atentamente. 

Tenha uma boa leitura!

O que é o empreendedorismo digital?

Para entender como crescer no mercado, antes é preciso conhecer mais do conceito do empreendedorismo digital. 

O empreendedorismo digital é um conceito usado como definição para empresas, com a sua atuação de forma exclusiva ou majoritariamente pelo ambiente digital. Nesse caso, a mediação de espaços físicos não é necessária. 

Predominantemente, esse é um nicho voltado para produtos, no entanto, existem uma série de serviços que também são ofertados dentro do ambiente digital. 

Apesar do seu crescimento exponencial nos últimos anos, o empreendedorismo digital nasceu durante a década de 70. No entanto, com o avanço da tecnologia essa mediação a partir da internet foi facilitada. 

Algumas das principais formas de atuação no empreendedorismo digital são:

  • E-commerce;
  • Blogs;
  • Infoprodutos;
  • Aplicativos;
  • Cursos;
  • Consultorias;
  • Marketing Digital;
  • Marketing de afiliados;
  • Franquias digitais.

Conhecendo esse conceito, continue nesse artigo e descubra quais os principais benefícios dessa forma de atuação no mercado. 

Por que investir no empreendedorismo digital é importante?

Alguns empresários e gestores ainda têm alguma resistência a essa forma de atuação no mercado, por essa razão é importante citar os benefícios do empreendedorismo digital.

Por essa razão, separamos algumas razões pelas quais pode ser vantajoso ser um empreendedor digital. 

Custo reduzido

Um negócio digital, faz com que o custo de se ter uma operação seja diminuído, isso por quê. 

De maneira geral, ao investir em uma empresa desse tipo, salvo algumas exceções, não será necessário que se tenha uma infraestrutura robusta, algumas vezes sendo necessário apenas um computador. 

Além disso, toda operação pode ser feita de forma remota, logo, mesmo na possibilidade de ter funcionários, é possível economizar com alguns encargos trabalhistas como auxílio-transporte. 

Flexibilidade de horários

Uma das principais razões pelas quais empresários investem em negócios digitais, é a possibilidade de ter horários mais flexíveis.

Ao ser um empreendedor digital, é possível que você faça os seus próprios horários. Além disso, é possível começar no empreendedorismo digital, sem que seja necessário sair de um emprego formal.

O único ponto de atenção é que a flexibilidade não pode significar em uma falta de consistência na dedicação ao empreendedorismo digital. 

Escalabilidade

Outra vantagem do empreendedorismo digital é sua escalabilidade. Um negócio escalável é uma empresa que possui um modelo de negócios aplicável em diferentes escalas. 

Dessa forma, por se tratar de um negócio completamente digital, na hora do crescimento será mais simples se adequar às mudanças. Um exemplo disso, são as empresas que vendem mercadoria, o crescimento significa a contratação de muitos mais profissionais e investimento na infraestrutura, quando comparado a um negócio digital. 

Negociações dinâmicas

O processo de negociação nessas empresas também é facilitado, uma vez que é mais fácil marcar reuniões.

Isso, inclusive, pode ser uma vantagem competitiva, já que isso pode atrair mais clientes devido a essa simplificação. 

Mesmo apresentando várias facilidades e benefícios, no entanto, para haver crescimento no empreendedorismo digital é preciso estratégia e conhecimento. Por isso, veja 5 passos importantes a serem seguidos para obter sucesso nesse mercado.

Aprenda mais lendo: Impostos Dropshipping: conheça os principais e a importância de um planejamento tributário

5 passos para ter um negócio digital

Para crescer nesse ambiente, mesmo com todas as facilidades oferecidas, é preciso que se tenha estratégia, e conheça os passos certos a serem tomados para obter sucesso. 

Por isso, nossos especialistas preparam esse artigo sobre o assunto para você.

Tenha um plano de negócios

Para começar no empreendedorismo digital ou uma empresa física, o documento mais importante no momento é o plano de negócios. 

O plano de negócios serve para descrever a sua empresa na totalidade, servindo como um verdadeiro mapa para o seu sucesso. 

Nele, estarão contidos os objetivos da sua empresa, e tudo o que a sua empresa precisa para alcançá-los. Além disso, também é importante para que você saiba a viabilidade do seu empreendimento a partir de todos os aspectos, estratégico, mercadológico, operacional e financeiro. 

Vale ressaltar, porém, que esse documento deve ser baseado em dados, e pesquisas bem fundamentadas, e não apenas em especulações. Por essa razão, o suporte especializado nesse momento pode ser fundamental. 

Alguns pontos a serem destacados em sua elaboração, são:

  • Descrição do empreendimento;
  • Diferencial de mercado;
  • Missão
  • Descrição do perfil dos gestores e dos funcionários;
  • Produtos ou serviços oferecidos e os seus benefícios;
  • Perfil dos clientes;
  • Investimento Inicial.

Nicho de mercado

Apesar da internet apresentar a possibilidade de contato com um grande público, para o sucesso, é muito importante que você conheça bem o seu nicho de mercado. 

No empreendedorismo digital, o nicho de mercado nada mais é do que um recorte de um setor que possui dores e interesses específicos. 

Dessa maneira, você irá aumentar as suas chances de rentabilidade ao se especializar na resolução de uma dor específica do cliente. 

Leia sobre: Tributação de Infoprodutos: conheça os principais e como se adequar.

Faça uma análise de oferta e procura

Além disso, de nada adianta escolher um nicho fechado sem que haja demanda para ele. Nesse contexto, é importante estar atento se existe demanda para o seu produto ou serviço. 

Do mesmo modo, a procura. Investir em uma empresa em que o mercado já está saturado pode minar as suas possibilidades de lucro. 

Construa uma presença nas redes sociais

Hoje, cada vez mais, consumidores procuram empresas a partir das redes sociais. Desse modo, a presença nas redes, se mostra como uma das principais formas de conseguir destaque no mercado. 

Uma boa estratégia voltada para as redes aproxima o seu negócio de seus clientes, além de possibilitar o aumento do conhecimento de sua marca, faz com que as suas possibilidades de vendas sejam potencializadas. 

Monitore resultados

Outro foco importante no empreendedorismo digital deve ser o monitoramento dos resultados. Apenas a partir de um monitoramento detido de seus resultados, você saberá se as estratégias utilizadas estão funcionando. 

Por isso, uma dica muito importante é o estudo do seu negócio para definir quais são os indicadores chave de desempenho (KPIs) mais importantes para ele. Dessa maneira, é possível ajustar sempre as estratégias para que elas tenham a maior aderência possível.

Mas afinal, como abrir empresa para começar no empreendedorismo digital? Veja a seguir. 

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Como abrir uma empresa?

Para que a sua atuação no empreendedorismo digital seja assertiva desde o primeiro momento, saber os processos necessários para sua abertura e formalização, é fundamental. 

Além disso, mesmo com uma atuação completamente digital, o processo de abertura não se diferencia de outras empresas. Por isso, veja a seguir como abrir uma empresa.

Escolha da natureza jurídica 

O primeiro passo para começar no empreendedorismo digital deve ser a escolha da natureza jurídica ou tipo societário.

A natureza jurídica do empreendimento define como será toda a estrutura societária do negócio. Além disso, é a partir dela que são estabelecidos os direitos e deveres de cada um dos sócios do negócios, bem como as suas responsabilidades administrativas. 

A partir dessa escolha são determinados o número de sócios possíveis, suas quotas de participação, e também o seu capital social. Para o governo, o tipo societário possibilita que o governo fiscalize as empresas de modo mais simplificado.

Elaboração do contrato social

A partir da definição da natureza jurídica, o empresário digital estará apto a elaborar o seu contrato social. 

O seu contrato social, nada mais é do que a certidão de nascimento da empresa, isso porque sua principal função é formalizar a constituição da sociedade para o Governo. 

Ele tem todas as informações dos sócios, da empresa, e também as informações relacionadas às quotas de cada um dos membros da sociedade. 

Após a sua constituição é necessário que se registre em 30 dias em um Cartório caso a empresa seja  uma Sociedade Simples, ou na Junta Comercial para outros tipos de sociedade. 

Emissão de CNPJ

Com o aval do cartório ou da Junta Comercial, o empresário estará apto para emitir o seu CNPJ.

Esse é um número, dado para as empresas formalizadas na Receita Federal, que certifica que a empresa está aberta de fato. Além disso, a partir de sua emissão, é possível obter uma série de vantagens como: 

  • Contribuir para a previdência social;
  • Abrir conta de pessoa jurídica;
  • Emissão de notas fiscais;
  • Acesso a créditos mais vantajosos. 

A sua emissão pode ser feita de forma online, basta acessar o Portal Redesim.

Definição do regime tributário

Para que uma empresa esteja em dia perante as suas obrigações fiscais e contábeis, é necessário estar em dia com o pagamento de seus tributos. Por isso, a definição do regime tributário é tão importante na hora de começar no empreendedorismo digital.

O regime de tributação de uma empresa define como será feito o recolhimento de seus tributos, quais são os impostos a serem pagos, e também suas alíquotas. 

A escolha do regime de tributação errado, faz com que o empresário tenha que pagar uma série de tributos a mais, o que pode colocar a sua empresa em problemas financeiros. Por isso, uma análise se faz necessária para que essa escolha não traga consequências negativas. 

Os regimes disponíveis são: 

  • Simples Nacional: regime simplificado, onde o pagamento de todos os impostos é feito por meio de uma alíquota única. Voltado para empresas que faturam até R$ 4,8 milhões anuais.
  • Lucro Presumido: obrigatório para empresas que faturam mais que o limite do Simples e menos do que R$ 78 milhões, e também para instituições financeiras. O cálculo de seus tributos é feito a partir do faturamento da empresa, considerado como o  lucro pelo Fisco.
  • Lucro Real: ideal para empresas que faturam mais do que R$ 78 milhões. Sua apuração é feita a partir do lucro líquido do negócio.

Registros e Alvarás

Por fim, para começar de fato no empreendedorismo digital será preciso fazer uma série de registros e autorizações em órgãos governamentais para iniciar suas operações. O que inclui: 

  • Registro no Governo do Estado para emitir notas fiscais;
  • Registro Federais;
  • Emissão de Alvará de funcionamento da prefeitura;
  • Emissão de certificado digital;
  • Dentre outros

Aprenda lendo: Saiba como importar produtos para vender online

Como uma contabilidade pode ajudar o seu negócio digital?

Ao iniciar no empreendedorismo digital, muitos empresários começam sozinhos. Isso faz com que eles tenham que dividir a sua atenção nas rotinas operacionais da empresa e com os trâmites burocráticos para uma atuação dentro dos limites legais. 

Por essa razão, o suporte de uma contabilidade pode ser fundamental para esses profissionais. O serviço de contábil oferece uma série de soluções que irão desonerar uma série de obrigações administrativas, possibilitando que o seu foco seja voltado todo para o core business do negócio. 

Essa autonomia aumenta as possibilidades que o empresário tem de lucrar, e ter uma gestão empresarial assertiva e com saúde financeira.

Conheça a MF Consultoria Contábil!

Agora que você já conhece os principais pontos de atenção para ter uma atuação assertiva no empreendedorismo digital, conte com o suporte da MF Consultoria Contábil para te auxiliar em sua gestão.

Com mais de 20 anos de atuação no mercado, a MF possui um corpo profissional preparado para te auxiliar com todas as demandas administrativas, contábeis e fiscais necessárias para que o seu negócio digital cresça de forma saudável.

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Leia mais:Funil de vendas: como aplicá-lo no seu e-commerce?

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Como calcular sua margem de lucro

Para que empresários tenham uma gestão de finanças assertiva, é muito importante estar atento a uma série de métricas cruciais para o seu negócio.

Essas métricas possibilitam que o empreendedor conheça mais do estado de sua empresa a partir do estudo de diversos aspectos importantes para a gestão empresarial.

Dentro desse contexto, os indicadores financeiros são uma das métricas mais importantes para empresários e gestores que desejam garantir a saúde financeira de seu empreendimento.

As finanças de uma empresa é muito importante, sendo ele o responsável por manter todos os outros aspectos de sua operação em pleno funcionamento. Um dos indicadores mais importantes nesse sentido, é a margem de lucro. 

Pensando nisso, nossos especialistas prepararam esse artigo sobre como você pode fazer o cálculo da margem de lucro e obter uma gestão mais assertiva. 

Tenha uma boa leitura!

O que é margem de lucro?

A margem de lucro de um empreendimento diz respeito ao percentual de ganhos que a empresa tem sobre cada venda fechada. Em outras palavras, é uma parte do preço do produto cuja destinação é gerar lucro para o negócio.

Essa é uma métrica muito importante, pois, será ela que define se o seu negócio está gerando rentabilidade e se está com sua saúde financeira em dia. 

Um erro comum que empresários e gestores cometem é se apegar apenas aos dados do faturamento para definir o estado da saúde financeira da empresa. No entanto, sem saber a sua margem nesse caso, você pode ter resultados enganosos. 

O faturamento alto, com uma margem negativa, significa que o negócio está no vermelho, ou seja, a receita não cobra os seus custos. Assim, será necessário diminuir os custos para evitar a ocorrência de prejuízos ao negócio. 

Logo, existem uma série de fatores que devem entrar na margem de lucro, como:

  • Matéria-prima;
  • Equipamentos e manutenção;
  • Pagamento de mão de obra;
  • Impostos não retornáveis sobre as vendas;
  • Contas essenciais para o funcionamento do negócio;
  • Despesas administrativas diversas.

Além disso, é preciso entender que existem algumas divisões a serem consideradas na hora de calcular sua margem de lucro, como: 

  • Custo: É todo o valor gasto na produção de sua mercadoria. Que vai desde a mão de obra, até o frete;
  • Precificação: O quanto a empresa deseja vender o seu produto ou serviço. Nesse caso, a os custo de produção devem estar incluídos nessa conta;
  • Lucro: O valor que a empresa ganha a partir de uma venda, funcionando como um retorno ao investimento despendido. 

No entanto, essas não são as únicas variáveis que podem entrar nesse cálculo, alguns outros são: 

  • Status gerado;
  • Valor percebido;
  • Concorrência;
  • Oferta e demanda;
  • Complexidade;
  • Público-alvo;
  • Lançamento.

Mas afinal, qual a importância de calcular sua margem de lucro? Veja a seguir.

Leia também: Funil de vendas: como aplicá-lo no seu e-commerce?

Qual a importância da margem de lucro para empresários?

Esse é um dos indicadores mais importantes para empresários. Isso porque ele é crucial para a precificação de seus produtos e serviços, tendo assim, um papel muito importante na arrecadação do negócio.

Esse indicador possibilita que o empresário tenha o conhecimento de quanto ele precisa ganhar a partir do valor investido em suas mercadorias. 

No entanto, para fazer esse cálculo, é preciso utilizar uma metodologia correta de cálculo. Um senso comum é que para ter a sua margem, basta apenas adicionar o valor que deseja ganhar ao valor final do produto. 

Esse é um erro estratégico que pode comprometer a sua empresa, visto que essa metodologia não se baseia em dados precisos para definir o lucro sobre as vendas. 

Calcular sua margem de lucro de forma correta, possibilita que os resultados gerados estejam alinhados com a realidade financeira do seu negócio e de sua produção, permitindo que você tenha mais controle a respeito de suas finanças.

Como calcular a margem de lucro da empresa?

Existem, ainda, diversos tipos diferentes de margens de lucro de um negócio. A principal diferença em cada um deles está na forma com que os custos influenciam em sua margem. Veja a seguir:

Margem de lucro bruto

A margem de lucro bruto considera apenas os custos que estão relacionados aos custos de produção de sua mercadoria. 

O Lucro bruto de um negócio, é a diferença entre o faturamento e o custo de suas vendas. Dessa maneira, você estará garantindo que você terá todos os seus custos de produção cobertos. Para calculá-lo é preciso utilizar a fórmula. 

  • Margem de Lucro Bruto= Receita de venda de mercadorias – Custo de mercadorias.

Margem de lucro operacional

Outro aspecto que pode influenciar na margem de lucro do seu negócio, são custos operacionais muito altos.

Dessa maneira, essa forma de cálculo da margem de lucro coloca no papel, todas essas despesas para que o negócio consiga cobrir todas essas despesas essenciais para o bom funcionamento empresarial. O Cálculo do seu lucro operacional é: 

  • Lucro Operacional=Receita total – despesas comerciais.

As despesas operacionais são todas aquelas despesas necessárias para administrar o seu negócio, o que inclui:

  • Custos de bens;
  • Despesas operacionais;
  • Amortização;
  • Depreciação;
  • Despesas administrativas gerais. 

Margem de lucro líquido

A margem de lucro líquido serve para avaliar o quanto a sua empresa consegue transformar a receita obtida em lucro líquido.

Assim, essa margem tem um papel crucial para indicar ao gestor, como está a rentabilidade do seu negócio. A fórmula para chegar a essa margem de lucro é:

  • Margem de lucro líquido = Receita total – Todos os custos. 

Vale ressaltar que a margem de lucro, de forma isolada, não oferece ao gestor um panorama do estado financeiro da sua empresa. Por isso, é necessário avaliar a saúde do seu negócio com outros indicadores, para que se tenha uma ideia mais completa.

Como saber se a sua margem de lucro é a ideal para sua atuação?

A avaliação de se o valor de sua margem é o ideal para a sua atuação, é necessário o conhecimento de uma série de requisitos para chegar a conclusão de se a sua margem é a mais adequada. 

Mesmo que seja comum observar que existem empresários que acreditam que existe um percentual geral para empresas de alguns setores específicos. A realidade é não há um padrão que engloba todas as empresas. 

Um aspecto importante a ser analisado para saber se o seu percentual de lucro está em bom valor, é o setor de atuação do negócio. O mercado de varejo prioriza a quantidade de vendas de maneira geral, dessa forma, o seu percentual sobre cada venda será menor. 

No entanto, existem marcas que vendem menos, e por serem mais exclusivas, a margem é bem maior. 

Logo, para saber se a sua empresa está atuando com uma boa margem é preciso observar em conjunto o setor da empresa, e também o preço praticado para saber se ele está compatível com o que a realidade do seu mercado e do seu público. 

Aprenda lendo: Guia para fazer o planejamento estratégico 2023 da sua empresa.

Como aumentar a margem de lucro do seu negócio?

Caso a sua margem de lucro não seja a ideal, existem uma série de procedimentos e estratégias que podem ser tomados para aumentar esse percentual. 

Por isso, veja a seguir, algumas estratégias para implementar caso isso aconteça.

Negociação de dívidas

Os custos têm um papel muito importante na definição do percentual de lucro ideal para o  seu negócio. 

Assim, uma das estratégias para aumentar o seu valor, é diminuir as dívidas do seu negócio. Para tanto, saber negociá-las será determinante para melhorar a saúde financeira do seu negócio. 

Saber negociar os seus débitos faz com que você passe por momentos de turbulência financeira sem que você tenha grandes dores de cabeça no futuro. 

Precifique de forma adequada

A precificação tem um importante papel no aumento dos lucros do negócio. Dessa maneira, é preciso que eles estejam ajustados com a realidade do seu empreendimento. 

É preciso achar um equilíbrio, praticar preços mais altos do que o seu mercado, pode fazer com que você perca clientes e oportunidades. Por outro lado, preços muito baixos fazem com que o seu negócio tenha dificuldades para lucrar mesmo com boas vendas. 

Faça uma projeção de caixa

Planejar o financeiro do seu negócio, também pode ser importante para que melhorar os seus resultados. Por isso, a realização de uma projeção de caixa pode ser uma boa ferramenta nesse sentido. 

Isso porque, essa projeção faz com que você tenha uma visão de como o seu financeiro estará nos próximos períodos, e assim, fazer as adequações necessárias para manter uma boa margem e evitar problemas financeiros. 

Otimize processos logísticos

A logística também tem um peso em sua margem de lucro. Isso porque ter um fornecedor que está longe do seu negócio aumenta uma série de custos. 

Por isso, ter um cuidado com a logística pode melhorar os seus resultados a partir de uma diminuição de seus custos, e também pode aumentar as suas vendas, pois, será possível exercer um frete mais vantajoso para o consumidor.

Como uma contabilidade auxilia na melhoria de sua margem de lucro?

Seja para auxiliar o seu negócio a calcular sua margem de lucro ou para ajudar no controle dos aspectos empresariais que afetam o seu percentual de lucro, o suporte de uma contabilidade é fundamental.

Esse é um serviço que durante muito tempo foi visto, apenas como um executor de processos burocráticos dentro das empresas, e hoje, é um dos principais aliados dos negócios. 

Dessa forma, um escritório contábil dispõe das ferramentas e dos profissionais para oferecer ao seu negócio a gestão financeira necessária para potencializar os seus lucros, e tornar a sua empresa mais rentável. 

Para que você entenda mais os benefícios desse serviços, veja a seguir alguns dos principais instrumentos utilizados por esse campo do conhecimento para ajudar o seu negócio. 

Gestão financeira

Uma das principais formas que uma contabilidade pode ajudar a sua empresa, é a partir da gestão financeira. 

Essa é uma ferramenta que engloba uma série de instrumentos, processos, métodos e estratégias, que irão trabalhar no controle, análise e planejamento de todo o seu setor financeiro. 

Dessa maneira, esse aspecto do seu negócio estará organizado, de modo a possibilitar que a sua margem de lucro esteja adequada com toda a sua realidade do seu negócio.

Controle de custos

Os profissionais da contabilidade responsáveis por auxiliar o seu negócio, conhecerão suas finanças, e os seus processos de maneira profunda. 

Assim, será possível trabalhar o controle e corte de custos que estão gerando gargalos para sua empresa, e diminuindo o percentual de lucro sobre as vendas do seu negócio.

Planejamento tributário

A tributação brasileira é bastante onerosa. Por isso, é necessário que empresários e gestores tenham bastante cautela no que diz respeito ao pagamento de impostos. 

Além deles terem uma grande influência na saída de capital da empresa, o seu pagamento é essencial para que a empresa esteja operando dentro dos conformes da lei. 

Nesse contexto, o planejamento tributário atua na análise, no controle e no planejamento da carga tributária da empresa. Ainda, também busca diminuir a incidência de tributos em sua empresa, sem se utilizar de artifícios ilegais para tal. 

Algumas ações a serem implementadas nesse sentido, são:

  • Escolha do regime tributário correto;
  • Busca pelo CNAE mais adequado;
  • Elaboração de um calendário de pagamento de tributos.

Para usufruir de todos esses benefícios que uma empresa especializada traz, no entanto, o suporte de uma contabilidade de confiança é determinante nesse sentido. Por isso:

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Com mais de 20 anos de experiência no mercado, nossos profissionais estão qualificados e atualizados para auxiliar a sua empresa, nas principais demandas do seu negócio.

Nossas soluções ajudarão o seu negócio a melhorar os seus resultados a partir do oferecimento de serviços de forma transparente, eficiente e com confiança.

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Leia mais: Tributação de Infoprodutos: conheça os principais e como se adequar.

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